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João Proença: Privados não querem que a ADSE actue como os restantes seguros

O presidente do Conselho Geral de Supervisão da ADSE diz que os grupos privados procuram "por todos os meios" impedir que a ADSE adopte tabelas semelhantes às que são usadas pelos seguros privados. E foi por isso, só por isso, que a ADSE está a fazer regularizações das faturações passadas.

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Os grupos privados de saúde querem que a ADSE acabe com as regularizações das faturações passadas? Muito bem, é fácil: aceitem então que o subsistema de saúde dos funcionários públicos possa adoptar mecanismos análogos aos existentes nos seguros privados de saúde. 

"Queremos tabelas com preços máximos, chamados os preços fechados nas intervenções cirúrgicas, os preços que podem praticar nas próteses, nos medicamentos hospitalares e queremos o regime de autorização prévias", explica João Proença em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1. No fundo, resume, "queremos tabelas como as que existem nos seguros privados". 

O problema, segundo o presidente do Conselho Geral de Supervisão da ADSE, é que os hospitais privados não querem que isto aconteça. "Estes cinco grupos privados andaram num processo dilatório, quanto mais tarde melhor. Tentaram por todos os meios evitar a publicação das tabelas e as autorizações prévias", garante o antigo secretário-geral da UGT, numa entrevista que será publicada integralmente na segunda-feira. 

E é só porque não foram ainda publicadas estas tabelas, com preços máximos, e as tais autorizações prévias que a ADSE tem vindo a fazer regularizações das faturações passadas. "Como as tabelas e autorizações prévias que a ADSE dispõe com preços fechados são muito poucas, tem de recorrer às regularizações". Mas, assegura, "quando houver tabelas acabam as regularizações".

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