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João Proença: "Quem faz greve é ouvido pelo Governo. Quem não faz, não é"

O antigo líder da UGT diz que o Governo tem responsabilidade na escalada de greves por recusar sentar-se à mesa com as estruturas sindicais. Só aceita negociar, quando os sindicatos avançam com greves, diz.

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As greves são normais, resultam em parte das expectativas criadas pelo Governo e em parte à aproximação das eleições. Mas o Governo tem também uma responsabilidade direta nesta escalada dos protestos por recusar sentar-se à mesa com os sindicatos e por nunca chegar a acordo. Assim, acaba por empurrar os sindicatos para greves, algumas delas mais radicais. 

"Também se criou um clima conflitualidade porque o Estado alimenta a conflitualidade. Porquê? Porque o Estado só reage em função das greves. Quem faz greve é ouvido e negoceia. Quem não faz greve, não negoceia", afirma João Proença, numa entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, que será publicada na íntegra na segunda-feira. 

O problema está na incapacidade do Governo em tomar a iniciativa de negociar com os sindicatos. E de procurar evitar o conflito. "Repare que as negociações de que ouve falar são reações às greves. Greves na saúde, greves na educação, greves na justiça, greves nos portos. Portanto, são tudo reações às greves. Nunca há uma política de negociação para antecipar o conflito".

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