Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Governo vai alterar condições das rescisões amigáveis no Estado

O Governo está a preparar alterações ao projecto de portaria que regulamenta as rescisões por acordo dos técnicos superiores, revelou ao Negócios fonte oficial do Ministério das Finanças.

Pedro Elias/Negócios
  • 2
  • ...

O projecto de portaria discutido em Dezembro com os sindicatos previa que o período de inscrições nas novas rescisões por acordo arrancasse esta segunda-feira, o que não aconteceu.

 

Questionada sobre os motivos desse atraso, fonte oficial do Ministério das Finanças dá algumas explicações. A portaria "será publicada em breve", disse ao Negócios fonte oficial do ministério, justificando os motivos que levaram ao atraso: "O atraso deve-se à mudança de titular da pasta e à introdução de alterações à proposta inicialmente apresentada", acrescenta a mesma fonte. O Negócios perguntou quais as alterações que estão a ser equacionadas, mas não obteve resposta.

 

O novo programa de rescisões por mútuo acordo dirige-se aos técnicos superiores e outras carreiras onde estão os funcionários mais qualificados do Estado. A proposta que em Dezembro foi discutida com os sindicatos previa que os funcionários que tenham até 50 anos recebam a título de compensação o equivalente a 1,25 salários e suplementos por cada ano trabalhado. Para quem tem entre 50 e 60 anos, a compensação que na altura foi proposta pelo Governo é mais baixa, sendo calculada com base num salário por cada ano trabalhado.

 

Novo secretário de Estado discute as rescisões por acordo esta terça-feira com o STE

 

O dia de hoje ficou marcado por uma troca pública de acusações entre o ministério das Finanças, que sustentou que o diploma já foi formalmente negociado, e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), que sustentou que não. Ao final do dia, o STE divulgou um comunicado no qual refere que foi convocado para uma reunião sobre o programa de rescisões marcada para esta tarde. Será o primeiro encontro com o novo secretário de Estado da Administração Pública, José Leite Martins [na foto].

 

O STE tem defendido que a compensação prevista é proporcionalmente mais baixa do que em programas anteriores. Lembra ainda que a primeira proposta permite que as compensações sejam aplicadas a salários com os novos cortes salariais, o que as torna ainda menos apelativas.

Ver comentários
Saber mais Ministério das Finanças Governo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado STE secretário de Estado da Administração Pública José Leite Martins política trabalho funcionários públicos rescisões amigáveis
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio