Notícia
Funcionários públicos podem perder até 284 euros por mês em 2023
Perda salarial é esperada depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter garantido que os funcionários públicos "não vão, com certeza, ser aumentados 7,4%", em linha com a inflação, e que "o referencial é procurar chegar o mais rapidamente aos 2%".
14 de Setembro de 2022 às 09:09
Os funcionários públicos arriscam perdas salariais entre 50 e 284 euros mensais em 2023, se o Governo avançar com uma atualização dos ordenados em torno de 2%, em vez dos 7,4% em linha com a inflação estimada para este ano, avança esta quarta-feira o "Dinheiro Vivo".
O jornal calcula as perdas decorrentes de um aumento de 2% com base no último boletim da Direção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP). Assim, um assistente operacional com um ordenado de 733 euros poderá perder 50 euros, enquanto um magistrado com um vencimento de 5.294 euros terá uma perda de 284 euros.
Em entrevista à CNN, o primeiro-ministro, António Costa, garantiu que os funcionários públicos "não vão, com certeza, ser aumentados 7,4%", em linha com a inflação, e que "o referencial é procurar chegar o mais rapidamente aos 2%".
Se os aumentos forem só de 2%, e tendo em conta as estimativas de inflação para este ano e o próximo, os funcionários públicos poderão ter uma perda de poder de compra de 8% em dois anos, avança ainda o jornal "Eco". Já o "Correio da Manhã" diz que, desde 2011, os funcionários públicos perderam 14% de poder de compra.
O jornal calcula as perdas decorrentes de um aumento de 2% com base no último boletim da Direção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP). Assim, um assistente operacional com um ordenado de 733 euros poderá perder 50 euros, enquanto um magistrado com um vencimento de 5.294 euros terá uma perda de 284 euros.
Se os aumentos forem só de 2%, e tendo em conta as estimativas de inflação para este ano e o próximo, os funcionários públicos poderão ter uma perda de poder de compra de 8% em dois anos, avança ainda o jornal "Eco". Já o "Correio da Manhã" diz que, desde 2011, os funcionários públicos perderam 14% de poder de compra.