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Número de funcionários públicos ultrapassa os 740 mil e atinge máximos de 2011
Contratações para o Serviço Nacional de Saúde e escolas foram as que mais contribuíram para o aumento. Em termos de carreiras, salientam-se os técnicos superiores, assistentes operacionais, enfermeiros educadores de infância ou professores do básico e secundário.
Em termos homólogos, o emprego público aumentou 2,2% e 1% face ao trimestre anterior, repartido pela administração central (2,1%, correspondente a mais 11.365 postos de trabalho) e administração local (2%, correspondente a mais 2.558 postos de trabalho). Ou seja, há mais 15.821 face ao período homólogo, se contarmos também com a administração local e regional e os fundos de Segurança Social.
De acordo com os dados da DGAEP, na administração central, o aumento de emprego verificou-se essencialmente no Serviço Nacional de Saúde (3.771), nas escolas (3.394) e nas unidades de ensino e investigação (1.986).
Por carreiras, os maiores contributos em termos homólogos foram dados pelas carreiras de técnico superior (2.117), de assistente operacional (2.062), de enfermeiro (1.616), de educadores de infância e professores do básico e secundário (1.309) e de médico (1.185).
Salários sobem 0,9%
Em termos de remuneração, em janeiro deste ano, o ganho médio mensal foi de 1.815,60 euros, o que "corresponde a uma variação global de 0,9%, face ao trimestre anterior e em termos homólogos".
A DGAEP explica que a "variação homóloga resulta do aumento da remuneração base média
mensal, bem como da maioria das restantes componentes do ganho (como prémios e subsídios ou suplementos regulares), com exceção dos pagamentos por horas suplementares ou extraordinárias".
O salário base dos funcionários públicos teve uma variação homóloga de 1,3% "por efeito conjugado da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios e da atualização do valor" do salário mínimo e do valor da base remuneratória para 705 euros
(Notícia atualizada às 19:30)