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Professores contra proposta do Governo para acelerar progressões em 2020

O Governo propôs aos sindicatos dos professores a recuperação do tempo de serviço prestado entre 2011 e 2017 para efeitos de progressão na carreira. Mas só a partir de 2020.

manifestação professores manif

"Não houve acordo". A Frente Sindical de Docentes, a primeira das três estruturas sindicais que foi recebida esta quinta-feira no Ministério da Educação rejeitou a proposta do Governo, que pretendia começar a reconhecer o tempo de serviço prestado pelos professores entre 2011 e 2017, mas apenas com efeitos a partir de 2020, ou seja, na próxima legislatura.

 

"As propostas que o ministério apresenta estão afastadas das posições desta frente sindical uma vez que partem de premissas impossíveis de aceitar", afirmou aos jornalistas António Tojo, da estrutura que representa oito sindicatos.

 

Uma das premissas que não aceita é o facto de o Governo só querer recuperar o tempo prestado entre 2011 e 2017, ignorando o tempo prestado entre Agosto de 2005 e 2007, altura em que as progressões também estiveram congeladas. "Esse tempo também tem de ser considerado".

 

"O outro ponto que é impossível aceitar é que o ministério pretende diferir os efeitos orçamentais desse faseamento para a próxima legislatura", ou seja, 2020. "Ora, na próxima legislatura não sabemos se será este Governo, se será outro governo".

Os sindicatos não dão as negociações como encerradas, mas também admitem outras formas de protesto. A FNE está a ser recebida no ministério da Educação. Segue-se a Fenprof. 

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