Notícia
Passos Coelho diz que Orçamento proposto pelo Governo é "exercício de vista curta"
O líder social-democrata voltou a criticar o plano orçamental apresentado pelo Governo e que foi já aprovado, na generalidade, pelo Parlamento. Para Passos o Orçamento apresentado visa garantir a "sobrevivência da própria solução do Governo".
07 de Novembro de 2016 às 21:00
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, insistiu esta segunda-feira, 7 de Novembro, na necessidade de uma estratégia de médio prazo para o país, considerando que a proposta do Governo de Orçamento do Estado (OE) para 2017 "é um exercício de vista curta".
"O exercício que o Governo nos está a propor é um exercício de vista curta, muito voltado para a sobrevivência da própria solução do Governo, mas que não corresponde àquilo que são as necessidades e as expectativas que os portugueses devam acalentar neste momento", afirmou o líder social-democrata em declarações à Lusa à saída de um encontro com representantes da União dos Sindicatos Independentes, em Lisboa.
Recordando que o PSD tem vindo a realizar uma série de encontros com os parceiros sociais, Passos Coelho reiterou que a intenção dos sociais-democratas é apresentar, durante a discussão na especialidade do OE para 2017, um conjunto de proposta que pretendem abrir a discussão, "em termos de médio prazo, a reformas importantes para melhorar a capacidade de crescer no futuro".
"O OE é um instrumento financeiro do Estado para um ano preciso, mas não pode estar desenquadrado de uma estratégia de médio prazo", vincou, considerando que a estratégia que o Governo apresenta não é "uma estratégia digna desse nome".
Pois, acrescentou, a perspectiva de crescimento é "demasiado modesta", senão mesmo "medíocre".
Também em declarações à Lusa no final da reunião com o líder do PSD, Paulo Marcos, da União dos Sindicatos Independentes, corroborou a ideia de que há trabalho a fazer a curto, médio e longo prazo na economia portuguesa, sublinhando a importância de fazer de Portugal um "destino atractivo para o investimento estrangeiro".
Em cima da mesa da reunião com o presidente do PSD, acrescentou, estiveram duas propostas da central sindical, uma das quais para introduzir em Portugal o modelo da cogestão, semelhante ao que se faz nos países do centro da Europa, nomeadamente na Alemanha, e nos países nórdicos, "onde os sindicatos e os seus representantes têm uma posição de relevo na supervisão das empresas".
Para além disso, referiu Paulo Marcos, depois do sector do turismo ter criado 45 mil novos postos de trabalho, é preciso não "matar a galinha dos ovos de ouro", nomeadamente através da criação de novas taxas.
"O exercício que o Governo nos está a propor é um exercício de vista curta, muito voltado para a sobrevivência da própria solução do Governo, mas que não corresponde àquilo que são as necessidades e as expectativas que os portugueses devam acalentar neste momento", afirmou o líder social-democrata em declarações à Lusa à saída de um encontro com representantes da União dos Sindicatos Independentes, em Lisboa.
"O OE é um instrumento financeiro do Estado para um ano preciso, mas não pode estar desenquadrado de uma estratégia de médio prazo", vincou, considerando que a estratégia que o Governo apresenta não é "uma estratégia digna desse nome".
Pois, acrescentou, a perspectiva de crescimento é "demasiado modesta", senão mesmo "medíocre".
Também em declarações à Lusa no final da reunião com o líder do PSD, Paulo Marcos, da União dos Sindicatos Independentes, corroborou a ideia de que há trabalho a fazer a curto, médio e longo prazo na economia portuguesa, sublinhando a importância de fazer de Portugal um "destino atractivo para o investimento estrangeiro".
Em cima da mesa da reunião com o presidente do PSD, acrescentou, estiveram duas propostas da central sindical, uma das quais para introduzir em Portugal o modelo da cogestão, semelhante ao que se faz nos países do centro da Europa, nomeadamente na Alemanha, e nos países nórdicos, "onde os sindicatos e os seus representantes têm uma posição de relevo na supervisão das empresas".
Para além disso, referiu Paulo Marcos, depois do sector do turismo ter criado 45 mil novos postos de trabalho, é preciso não "matar a galinha dos ovos de ouro", nomeadamente através da criação de novas taxas.