Notícia
OE deixa de fora fim do corte do subsídio de desemprego e subida da derrama no IRC
Pelo menos por agora, o Governo decidiu não avançar com duas medidas reivindicadas pelos parceiros políticos. Soluções podem ser retomadas no debate parlamentar.
Marta Moitinho Oliveira
martaoliveira@negocios.pt
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David Santiago
dsantiago@negocios.pt
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Manuel Esteves
mesteves@negocios.pt
14 de Outubro de 2017 às 11:46
O fim do corte de 10% no subsídio de desemprego e o agravamento da derrama sobre os lucros das empresas não fazem parte da proposta de Orçamento do Estado para 2018. Esta foi a posição assumida pelo Governo, apesar de as duas medidas fazerem parte da lista de soluções dos partidos que o suportam na Assembleia. Segundo o Negócios apurou, as medidas podem no entanto vir a ser incluídas no documento durante o debate no Parlamento.
A eliminação do corte de 10% do subsídio de desemprego "não está neste momento inscrita no documento porque não foi uma das medidas que o Governo adoptou na área da protecção social", explicou o ministro das Finanças, Mário Centeno, na conferência de apresentação do Orçamento do Estado para 2018.
A medida chegou a estar prevista, tal como o Negócios noticiou, mas acabou por não avançar.
Também o agravamento da derrama para empresas com lucros acima de 35 milhões ficou fora da proposta que esta sexta-feira deu entrada no Parlamento.
No entanto, tanto num caso como noutro não é de excluir que as duas medidas venham a ser introduzidas no documento durante o debate na especialidade.
O Negócios avançou na tarde de sexta-feira que ficou assumido com o PCP que derrama entrará mais tarde no documento. Fontes parlamentares disseram ao Negócios já à noite que no caso do fim do corte de 10% no subsídio de desemprego o mesmo pode vir a acontecer.
A eliminação do corte de 10% do subsídio de desemprego "não está neste momento inscrita no documento porque não foi uma das medidas que o Governo adoptou na área da protecção social", explicou o ministro das Finanças, Mário Centeno, na conferência de apresentação do Orçamento do Estado para 2018.
Também o agravamento da derrama para empresas com lucros acima de 35 milhões ficou fora da proposta que esta sexta-feira deu entrada no Parlamento.
No entanto, tanto num caso como noutro não é de excluir que as duas medidas venham a ser introduzidas no documento durante o debate na especialidade.
O Negócios avançou na tarde de sexta-feira que ficou assumido com o PCP que derrama entrará mais tarde no documento. Fontes parlamentares disseram ao Negócios já à noite que no caso do fim do corte de 10% no subsídio de desemprego o mesmo pode vir a acontecer.