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Governo vai manter metas "condizentes" com as que enviou para Bruxelas, diz CDS
O ministro das Finanças, Mário Centeno, tem estado reunido durante toda a manhã com os partidos na Assembleia da República, a apresentar as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2020.
O ministro das Finanças deverá manter um cenário macroeconómico no Orçamento do Estado para 2020 próximo do que enviou para Bruxelas, a 15 de outubro. A indicação foi dada ao CDS, na reunião desta terça-feira, 10 de dezembro, sobre as linhas gerais da proposta.
Sem especificar os números, o ministro terá dito aos centristas que o enquadramento macroeconómico se aproxima do que foi inscrito no esboço de orçamento do Estado. O cenário é "condizente com o do esboço orçamental", disse Cecília Meireles, a deputada centrista.
Este documento indicava uma previsão de crescimento económico de 2%, e uma meta orçamental de saldo nulo. Porém, não incluía quaisquer medidas com impacto orçamental, estando construído num cenário de políticas invariantes.
Na altura, perante esses números, a Comissão Europeia pediu ao Governo português que apresentasse medidas de consolidação, nomeadamente de contenção da despesa, já que tal como estava desenhado o esboço não permitia cumprir as regras do braço preventivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
No Programa de Estabilidade, apresentado em abril, o ministro das Finanças tinha apontado para um saldo excedentário, na ordem dos 0,3% do PIB, e para um crescimento de 1,9% do PIB.
Nenhum dos outros partidos que esteve já reunido com Mário Centeno esta manhã (PSD, BE e PCP) quis avançar os números do cenário macroeconómico que lhes terá sido transmitido, remetendo essa responsabilidade para o Executivo socialista.
Sem especificar os números, o ministro terá dito aos centristas que o enquadramento macroeconómico se aproxima do que foi inscrito no esboço de orçamento do Estado. O cenário é "condizente com o do esboço orçamental", disse Cecília Meireles, a deputada centrista.
Na altura, perante esses números, a Comissão Europeia pediu ao Governo português que apresentasse medidas de consolidação, nomeadamente de contenção da despesa, já que tal como estava desenhado o esboço não permitia cumprir as regras do braço preventivo do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
No Programa de Estabilidade, apresentado em abril, o ministro das Finanças tinha apontado para um saldo excedentário, na ordem dos 0,3% do PIB, e para um crescimento de 1,9% do PIB.
Nenhum dos outros partidos que esteve já reunido com Mário Centeno esta manhã (PSD, BE e PCP) quis avançar os números do cenário macroeconómico que lhes terá sido transmitido, remetendo essa responsabilidade para o Executivo socialista.