Notícia
Cristas imagina-se primeira-ministra: "estarei presente para as boas e más notícias"
Assunção Cristas, presidente do CDS-PP, acusou Costa de "arrogância e sobranceria política" e de fugir das fotografias "feias e dolorosas".
"Se um dia os portugueses me derem a confiança para ser primeira-ministra, garanto-lhe, a si, a esta câmara e a todos os que nos vêem lá em casa, que estarei presente para as notícias boas, mas também para as más", atirou Assunção Cristas, agitando os deputados no plenário. A presidente do CDS-PP discursava no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2019, esta quinta-feira, na Assembleia da República.
No remate da sua intervenção, Cristas falou directamente para António Costa, acusando o primeiro-ministro de querer "sempre ficar nas fotografias bonitas" mas de fugir "das feias e dolorosas". E para isso recordou episódios como os incêndios de Pedrógão, o assalto de Tancos, e até o desastre de Borba da semana passada, entre outros.
Foram "momentos críticos" que marcaram a legislatura "das esquerdas unidas", defendeu Cristas, e que mostram que António Costa "nunca assume as suas responsabilidades", argumentou.
Para recusar os planos orçamentais do Executivo, Cristas recorreu ao argumento da austeridade. "Não se vive, sobrevive-se", disse a presidente do CDS-PP, criticando as cativações aplicadas pelo ministro das Finanças Mário Centeno.
"António Costa não virou a página da austeridade. A austeridade mudou de roupa, maquilhou-se, passou de cortes de despesa a cativações brutais que levaram ao maior corte de sempre do investimento público e a uma degradação" dos serviços públicos, acusou.
No remate da sua intervenção, Cristas falou directamente para António Costa, acusando o primeiro-ministro de querer "sempre ficar nas fotografias bonitas" mas de fugir "das feias e dolorosas". E para isso recordou episódios como os incêndios de Pedrógão, o assalto de Tancos, e até o desastre de Borba da semana passada, entre outros.
Para recusar os planos orçamentais do Executivo, Cristas recorreu ao argumento da austeridade. "Não se vive, sobrevive-se", disse a presidente do CDS-PP, criticando as cativações aplicadas pelo ministro das Finanças Mário Centeno.
"António Costa não virou a página da austeridade. A austeridade mudou de roupa, maquilhou-se, passou de cortes de despesa a cativações brutais que levaram ao maior corte de sempre do investimento público e a uma degradação" dos serviços públicos, acusou.