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Costa responde a Passos: "Este é um Orçamento de continuidade e de futuro"

O debate do Orçamento do Estado para 2018 arrancou com o primeiro-ministro a garantir que está a "acautelar o futuro" antecipando assim algumas críticas que o PSD repetiu no plenário.

Bruno Simão/Negócios
02 de Novembro de 2017 às 16:18
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António Costa abriu esta quinta-feira o debate do Orçamento do Estado para 2018 com uma resposta a Passos Coelho, afirmando que este é um Orçamento de continuidade, mas também "de futuro".

Na terça-feira, o líder do PSD tinha confirmado que o partido votaria contra o Orçamento do Estado para 2018 por não ser um Orçamento "de futuro".

"O OE para 2018 é para o futuro, uma vez que aposta na trajectória de sustentabilidade das contas públicas, continua a reforçar a sustentabilidade da Segurança Social" e "investe na inovação", argumentou o primeiro-ministro.

"Virado para o futuro porque coloca as novas gerações no centro das políticas", acrescentou, referindo-se às medidas do abono de família.

Antes, o chefe do Executivo defendeu que este é um Orçamento de continuidade. "Todos os contribuintes terão um alívio de IRS", disse Costa, lembrando ainda o aumento das pensões que pode ser de 6 ou 10 euros.

Costa concluiu a sua intervenção dizendo que 2018 vai ser um ano marcado pela resposta à "urgência" determinada pelos incêndios mas também um ano de reforma da União Económica e Monetária e também para preparar o pós-2020.

António Leitão Amaro, deputado do PSD, dirigiu-se de seguida a Costa, repetindo algumas das ideias que Passos tinha avançado nas jornadas parlamentares. "Não traz futuro e faz um presente em que os cidadãos pagam mais ao Estado para receberem menos", disse o deputado do PSD, referindo-se à redução nas cirurgias no Serviço Nacional de Saúde e às falhas na prestação de serviço público na protecção aos cidadãos, como aconteceu nos incêndios.

Costa rejeitou esta acusação. Este é um "OE que acautela o futuro" porque reduz a dívida pública. Aliás, o Governo prevê a maior redução da dívida em 19 anos. E recusou que haja um aumento da carga fiscal.

João Paulo Correia, deputado do PS, salientou as coisas que o PSD não disse para valorizar este OE. "Não disse que o Governo precisa de um plano B, não disse que vão ser precisos mais Rectificativos."

Costa aproveitou a deixa para dizer que o PSD está "perdido" e disse esperar que uma nova liderança possa clarificar o que o partido pensa para o futuro. 
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