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PCP: Dados de execução orçamental "insuficientes" para fazer extrapolações

O deputado do PCP Paulo Sá considerou "insuficientes" os dados existentes sobre a execução orçamental de 2014, alegando que dois meses "não bastam para fazer extrapolações para o ano inteiro".

25 de Março de 2014 às 21:48
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Em declarações à agência Lusa, Paulo Sá disse que, apesar de os dados serem "insuficientes" para se prever como será o corrente ano, permitem dizer "que o Governo não irá mudar nada na vida dos portugueses".

 

"O Governo já tornou claro que não irá mudar nada com a saída da 'troika' em maio, que não irá devolver salários, não irá repor prestações sociais, não irá aumentar reformas, entre outras coisas que foi tirando", afirmou.

 

Segundo o deputado, este Governo já mostrou que vai continuar com a "política de empobrecimento" que o tem caracterizado, ainda que os dados mostrem os elevados níveis de pobreza e de desemprego que atingem cada vez mais Portugal".

 

Por isso, considerou, os dados da execução orçamental são "um reflexo dos custos económicos e sociais da política de empobrecimento do Governo de Passos Coelho".

 

Segundo os dados de execução orçamental, o Estado arrecadou 6.231,3 milhões de euros em impostos nos dois primeiros meses deste ano, um aumento de 7,2% em termos homólogos, o que se deveu, sobretudo, ao aumento da receita encaixada com os impostos directos, informou o Governo.

 

De acordo com um comunicado, enviado pelo Ministério das Finanças e que antecipa a síntese da execução orçamental de Fevereiro, que será divulgada pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), o Estado arrecadou mais 420 milhões de euros em receita fiscal líquida acumulada nos dois primeiros meses do ano do que no mesmo período de 2013.

 

Este crescimento da receita fiscal deveu-se ao aumento de 14,7% da receita líquida acumulada dos impostos directos e ao aumento de 2,9% da receita líquida acumulada dos impostos indirectos.

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