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Ministra das Finanças diz que pode haver "surpresas positivas" em 2015
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse sábado à noite em Oliveira de Azeméis que poderá haver "surpresas positivas" em 2015, afirmando que mantém confiança nas previsões do Governo no Orçamento do Estado do próximo ano.
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"Acreditamos mesmo que elas [previsões] não são optimistas demais e que teremos margem para conseguir resultados melhores até do que aqueles que estão agora no Orçamento e que podemos ter surpresas positivas ao longo do ano de 2015, porque aquilo que estamos a ver como sinais é francamente encorajador", disse a governante.
A ministra das Finanças falava numa sessão com militantes, em Oliveira de Azeméis, para discutir o Orçamento do Estado para 2015, no âmbito das IV Jornadas de Consolidação, Crescimento e Coesão, organizadas pelo PSD.
Maria Luís Albuquerque referiu ainda que o Orçamento do próximo ano "dá aos portugueses uma perspectiva de um futuro que começa a ser melhor, em que temos crescimento".
"Saímos da recessão, tivemos um ano de 2014 de crescimento e teremos um ano de 2015 de maior crescimento, que significa recuperação para todos", disse a governante, admitindo que o Orçamento do Estado para 2016 poderá ser melhor se continuarmos no caminho do rigor, de responsabilidade, do trabalho e da recuperação.
Imediatamente antes da intervenção da ministra das Finanças, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, também se referiu às previsões do Orçamento do Estado, afirmando que o Governo "tem falhado muitas vezes, mas a favor do País e do desempenho do País".
"A 'troika' perspectiva para o próximo ano um quadro mais negativo do que aquilo que nós estimamos no Orçamento e, pasme-se, a nossa oposição e o PS, em particular, vieram dizer para ouvir a 'troika'", assinalou Luís Montenegro.
Parece que o PS "já está com saudades da 'troika'", acrescentou. O líder da bancada parlamentar do PSD criticou ainda a actual liderança do PS, afirmando que "revela arrogância e fraqueza", por se recusar a fazer compromissos.
"Não perdem as eleições por fazer acordos ou compromissos com as questões essenciais", referiu Luís Montenegro, considerando que este comportamento político prejudica o País.