Os encargos do Estado com subsídios cresceram 123,4% para 74,1 milhões de euros, até Fevereiro, de acordo com a execução orçamental divulgada esta terça-feira, 25 de Março, pela Direcção-Geral do Orçamento.

E deste total, a fatia mais significativa é da responsabilidade do Ministério da Segurança Social (56,9 milhões de euros), sendo que o IEFP concede 51,4 milhões de euros de subsídios. Este último valor corresponde a um aumento de 216,8% face a igual período do ano passado.

É através do IEFP que são pagos os subsídios de apoio aos desempregados. No documento de execução orçamental é referido que resulta este aumento dos subsídios concedidos resulta “essencialmente das medidas de política de emprego e de formação profissional, em face do elevado volume de candidaturas aprovadas nos últimos meses de 2013, com repercussões na execução da despesa nos primeiros meses de 2014.”

Já os gastos com os subsídios de desemprego diminuíram 13,7% para 429,3 milhões de euros, num período em que a taxa de desemprego tem vindo a diminuir. Os dados de Fevereiro ainda não são conhecidos, mas em Janeiro, a taxa de desemprego estava nos 15,3%, o que compara com os 17,6% verificados no ano passado.

Do lado da receita, neste Ministério, a receita corrente cresceu 5,7% para 10,82 mil milhões de euros, sendo que se observou neste período um acréscimo das contribuições para a Segurança Social de 3,6% para 3,1 mil milhões de euros, bem como um aumento de 8% da receita fiscal (6,4 mil milhões).

(Correcção: O IEFP não paga subsídios de desemprego, estes são pagos directamente através da Segurança Social. Acrescenta parágrafo com dados dos subsídios)