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Dívida pública fixou-se em 113,8% do PIB em 2022, anuncia Fernando Medina

É um valor que fica 1,6 pontos percentuais abaixo da meta do Governo. O ministro das Finanças está no parlamento com um conjunto de bons dados sobre a economia, depois da divulgação do INE sobre o PIB no ano passado.

Vítor Mota
28 de Fevereiro de 2023 às 15:29
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A dívida pública fixou-se nos 113,8% do produto interno bruto (PIB) em 2022, anunciou esta terça-feira o ministro das Finanças, numa audição no Parlamento, destacando que se trata de um resultado melhor do que o previsto pelo Governo, que previa um rácio de 115% do PIB.

"Posso anunciar que a dívida pública irá reduzir-se para 113,8% do PIB em 2022", indicou Fernando Medina na comissão de Orçamento e Finanças. "Recua para níveis pré-pandemia e níveis pré-troika", destacou o titular das Finanças.

Para Medina, trata-se de "uma descida impressionante quase 12 pontos percentuais, dos 125,4% em 2021 e é o menor valor desde 2010. Este é um importantíssimo resultado", sublinhou Fernando Medina, acrescentando que "alarga a nossas margens de atuação no presente e assegura maior sustentabilidade do modelo social e significa mais segurança e liberdade para as atuais e futuras gerações poderem tomar as suas decisões".

Bons números para a audição
O ministro das Finanças está a ser ouvido num dia com números positivos para a economia portuguesa. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou o crescimento da economia em 2022 de 6,7% face ao ano anterior. 

Medina lembrou que se trata do "maior crescimento em 35 anos e quase o dobro da Zona Euro" e que "supera quase todas as expectativas", mesmo do Governo. "Não tivermos recessão em 2022, pelo contrário, e estamos 3,3% acima do nível de atividade de 2019", afirmou o ministro.

Mas o ministro das Finanças levou aos deputados outros dados que apontam para os resultados positivos, como a redução do endividamento. "A dívida das famílias caiu para 63,7% do PIB, valor abaixo do pré-pandemia e a dívida das empresas recuou para 121,9% do PIB" também abaixo de 2019.

Para Medina este é "um bom sinal de que todos estão a fazer o que está ao seu alcance para limitar o impacto da subida dos custos de financiamento".

(Notícia atualizada às 15h50 com mais informação)

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