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Costa: Circulam "ideias muito especulativas" sobre Orçamento

O primeiro-ministro pede que se espere pelo final da próxima semana, quando será conhecido o Orçamento. De viagem à China, Costa disse não ter mandato para discutir vendas de bancos, mas disse ser importante que aquele país "conheça novas oportunidades que existem" e não só no Novo Banco.

Krisztian Bocsi/Reuters
08 de Outubro de 2016 às 11:48
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O primeiro-ministro classificou este sábado, 8 de Outubro, como "ideias muito especulativas" notícias sobre prováveis aumentos da carga fiscal em 2017 e remeteu para o final da próxima semana a discussão sobre a proposta do Governo de Orçamento.

 

António Costa falava aos jornalistas após ter estado reunido com o Presidente da República da China, Xi Jinping, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, depois de questionado sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2016, designadamente sobre a possibilidade de estar previsto um conjunto de aumentos de impostos indirectos.

 

"Acho que são ideias muito especulativas. Vamos aguardar para que o projecto de Orçamento seja aprovado [pelo Governo], debatido e, depois, teremos uma versão final. Mas, manifestamente, não é em Pequim que vamos tratar do Orçamento", respondeu o primeiro-ministro.

 

Ainda sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, António Costa limitou-se a referir que chegará a Lisboa na quinta-feira - dia em que haverá reunião do Conselho de Ministros para aprovar a proposta de Orçamento.

 

"Nessa altura saberemos tudo o que o Orçamento proporá. Sobre o Orçamento falaremos em Lisboa a partir do próximo dia 13 e, até lá, estaremos concentrados no estreitamento das relações económicas, políticas e culturais com a China", repetiu.

 

Também sobre o futuro do Novo Banco, nomeadamente sobre a possibilidade de capital chinês adquirir esta instituição financeira, António Costa deu uma resposta fechada.

 

"Não tenho mandato para discutir vendas ou compras de bancos. Mas é importante que a China conheça novas oportunidades que existem [em Portugal], no Novo Banco, como em outros bancos em que há empresas interessadas em investir", disse.
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