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Corte na dívida pública permite poupar 3.300 milhões em juros na próxima década, diz Medina
Ministro das Finanças salienta que a redução da dívida vai permitir uma poupança significativa para as famílias, empresas e Estado. Além da descida do rácio, esta é a segunda vez em democracia que a dívida pública cai em valores absolutos, salienta.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, referiu esta quinta-feira que a redução da dívida pública para 98,7% do produto interno bruto (PIB) em 2023 vai permitir poupar 3.300 milhões de euros nos próximos 10 anos, beneficiando tanto as contas públicas, como famílias e empresas.
"[A descida do rácio a dívida pública para 98,7%] é o melhor resultado desde 2009", referiu o ministro das Finanças, em conferência de imprensa, em reação aos resultados da dívida pública divulgado esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. Em comparação com os valores registados no final do ano passado, o rácio da dívida recuou 13,7 pontos percentuais.
Além da descida em percentagem do PIB, Fernando Medina sublinhou que esse recuo "foi acompanhado por uma queda da dívida pública em termos reais". "Devemos antes hoje menos cerca de 9.400 milhões do que devíamos no ano passado. Essa redução da dívida só aconteceu duas vezes nos últimos 50 anos, em ciclos de governação do PS", disse.
"A redução da dívida em 9.400 milhões de euros em 2023 significa uma poupança em juros de 3.300 milhões de euros entre 2024 e 2034, que poderão ser canalizados para políticas públicas", referiu.
Essa redução vai também permitir ao país sair do grupo de países endividados da União Europeia, ficando Portugal com uma dívida pública inferior à da Grécia, Itália, França, Espanha e Bélgica. Isso garante ao país, segundo Fernando Medina, uma "maior proteção contra as instabilidades e incertezas" e poupar nos encargos com a dívida.
Desta forma, o Governo demissionário conseguiu alcançar o objetivo de ter um rácio da dívida pública abaixo dos 100% do PIB três anos antes do que se propunha no início da atual legislatura. As últimas projeções do Governo apontavam para que esse objetivo fosse atingido no final deste ano, mas acabou por ser atingido um ano antes.
O ministro das Finanças admitiu que a contribuir para essa redução da dívida esteve sobretudo o crescimento da economia, bem como a inflação, que é "uma ajuda aos credores". "Não desperdiçámos a dinâmica de crescimento e de inflação ao deixar de ter saldos primários positivos. Seria desaproveitar uma oportunidade histórica em 30 anos", frisou.
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"[A descida do rácio a dívida pública para 98,7%] é o melhor resultado desde 2009", referiu o ministro das Finanças, em conferência de imprensa, em reação aos resultados da dívida pública divulgado esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. Em comparação com os valores registados no final do ano passado, o rácio da dívida recuou 13,7 pontos percentuais.
"A redução da dívida em 9.400 milhões de euros em 2023 significa uma poupança em juros de 3.300 milhões de euros entre 2024 e 2034, que poderão ser canalizados para políticas públicas", referiu.
Essa redução vai também permitir ao país sair do grupo de países endividados da União Europeia, ficando Portugal com uma dívida pública inferior à da Grécia, Itália, França, Espanha e Bélgica. Isso garante ao país, segundo Fernando Medina, uma "maior proteção contra as instabilidades e incertezas" e poupar nos encargos com a dívida.
Desta forma, o Governo demissionário conseguiu alcançar o objetivo de ter um rácio da dívida pública abaixo dos 100% do PIB três anos antes do que se propunha no início da atual legislatura. As últimas projeções do Governo apontavam para que esse objetivo fosse atingido no final deste ano, mas acabou por ser atingido um ano antes.
O ministro das Finanças admitiu que a contribuir para essa redução da dívida esteve sobretudo o crescimento da economia, bem como a inflação, que é "uma ajuda aos credores". "Não desperdiçámos a dinâmica de crescimento e de inflação ao deixar de ter saldos primários positivos. Seria desaproveitar uma oportunidade histórica em 30 anos", frisou.
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