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Execução orçamental: Medina cede poder a colegas de Governo

O Ministério das Finanças transfere para as diversas pastas setoriais algumas das decisões sobre as quais até ao momento tinha de se pronunciar.

Medina pode deixar um excedente maior do que previsto.
Miguel Baltazar
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 29 de Janeiro de 2024 às 19:18
O Ministério das Finanças, liderado por Fernando Medina, cedeu alguns dos seus poderes às diversas tutelas setoriais, no âmbito do decreto-lei de execução orçamental (DLEO) publicado esta segunda-feira e que entra em vigor na terça-feira.

Em comunicado, o Ministério das Finanças indica que "em linha com o determinado no Orçamento do Estado para 2024, o diploma transfere poder de decisão sobre a execução orçamental para os ministros setoriais".

Assim, assinala, "o poder de autorizar a utilização de dotações orçamentais condicionadas é transferido do ministro das Finanças para os ministros setoriais". A medida "confere maior responsabilidade aos ministros setoriais no processo de gestão orçamental, permitindo-lhes
libertar, a qualquer momento, as verbas atribuídas às entidades sob a sua tutela cuja utilização esteja condicionada".

Por outro lado, acrescenta, "os ministros setoriais ficam também com autonomia para celebrarem contratos de aquisição de bens e serviços, dispensando a autorização do Ministério das Finanças que vigorou até ao ano passado, sempre que o valor dessas aquisições excedia o montante executado no ano anterior".
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