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IGCP: Custo da almofada financeira totaliza 435 milhões de euros (correcção)

João Moreira Rato, presidente do IGCP, revelou que a almofada financeira conseguida pelo Estado, que totaliza 15 mil milhões de euros, tem um custo de cerca de 435 milhões de euros.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Abril de 2014 às 12:35
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Moreira Rato revelou, no Parlamento, que Portugal tem nesta altura uma almofada financeira de 15 mil milhões de euros, o que representa um custo na ordem dos 435 milhões de euros.

 

“Temos um saldo de tesouraria prudencial”, salientou o responsável pela agência que gere a dívida pública portuguesa. “O montante total da almofada financeira neste momento ronda os 15 mil milhões, sem contar com os 6,4 mil milhões depositados no Banco de Portugal para eventual recapitalização da banca, como acordado no programa”, acrescentou. Só este ano, em Junho e Outubro, Portugal terá de cobrir dois vencimentos no montante de “quase 10 mil milhões de euros.”

 

“O custo da almofada, segundo a estimativa possível, se assumirmos 60% de bilhetes do Tesouro e 40% de obrigações do Tesouro [a repartição que existia em 2013], é de 2,9%” de 15 mil milhões, ou seja, 435 milhões de euros. Este é assim o custo anual indicativo do actual montante da almofada financeira.

 

“A nossa perspectiva é ter no final do ano à volta de 7 mil milhões, mas uma almofada de 10 mil milhões pode fazer sentido”, adiantou.

 

“Em relação à composição da almofada, 40% está no sistema financeiro e cerca de 60% no Banco de Portugal, isto contando com os 6,4 mil milhões da banca. Dado o montante deste saldo de tesouraria, não faria sentido ter tudo no sistema financeiro, faz sentido ter esta divisão.”

 

(corrige notícia para dar conta que custo da almofada não se refere a 2013)

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