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Afinal, PIB cresceu mais em 2017. Dívida pública baixou mais e Governo revê meta de 2018

O maior crescimento dos últimos 17 anos afinal foi... ainda maior. O PIB cresceu 2,8%, em vez dos 2,7% anteriormente revelados pelo INE. O rácio da dívida pública desse ano baixou e o Governo reviu a meta para 2018.

21 de Setembro de 2018 às 12:15
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A economia cresceu ligeiramente mais em 2017. O Instituto Nacional de Estatística (INE) tinha apontado para um crescimento económico de 2,7% - o maior dos últimos 17 anos -, mas esta sexta-feira, dia 21 de Setembro, reviu em alta para os 2,8%, também um máximo desde 2000. Apesar de ser uma revisão em alta pouco expressiva, teve impacto nas contas da dívida pública, mas não nas do défice.

Com a revisão em alta do PIB, o rácio da dívida pública passou dos 125,7% anteriormente estimados para os 124,8%. Esta redução da dívida pública em percentagem do PIB levou o Governo a rever em baixa a meta de 2018, segundo a 2.ª Notificação do Procedimento por Défices Excessivos divulgada pelo INE.

Neste momento, o Ministério das Finanças espera que a dívida pública termine 2018 nos 121,2%, abaixo dos 122,2% anteriormente previstos. Segundo os dados do INE, no primeiro semestre o rácio da dívida pública ainda estava acima do final de 2017, mas pouco: 124,9%.

Nada mudou no lado do défice. O saldo orçamental de 2017 manteve-se nos -3%, incluindo a recapitalização da CGD, e nos -0,9% sem esse efeito. Além disso, Mário Centeno continua a apontar para os -0,7% em 2018. 

Mas porquê esta revisão em alta do PIB? "Esta revisão reflecte em grande medida o impacto da revisão de 2016 e em menor grau, o efeito da incorporação da informação adicional nesta nova estimativa, que se traduziu numa revisão em alta de 0,1 pontos percentuais (p.p.) da taxa de variação em volume do PIB para 2,8%", esclarece o gabinete de estatísticas. 

A informação adicional passa pela apropriação de mais dados para o sector das Administrações Públicas e o comércio internacional de bens e serviços, bem como dados provisórios da "informação empresarial simplifica". 

"O investimento apresentou as revisões mais acentuadas, com +0,7 p.p. em volume e +2,3 p.p. em valor, seguido da despesa de consumo final das administrações públicas (revisão de +0,4 p.p. em volume e +0,5 p.p. em valor)", refere ainda o INE.

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