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Draghi quer que seja criado um fundo contra crises na Zona Euro
O presidente do BCE, Mario Draghi, considera que o bloco precisa de um instrumento orçamental "bem desenhado" e com uma dimensão "considerável" para combater futuras crises na Zona Euro.
19 de Setembro de 2018 às 15:52
A Zona Euro precisa de um instrumento orçamental bem desenhado e com uma dimensão "considerável" para combater futuras crises, defendeu o presidente do Banco Central Europeu (BCE) esta quarta-feira, 19 de Setembro, durante uma conferência em Berlim.
"Em primeiro lugar, [o fundo] deve ter [uma dimensão] considerável para que seja possível recuperar a capacidade total de estabilização", disse Draghi perante a audiência. "E, em segundo, deve ser devidamente desenhado de maneira a conter o risco moral", referiu o presidente do BCE.
O responsável relembrou que durante a crise houve falta de margem orçamental para se "estabilizar a economia" e isso pode criar um "ciclo vicioso de crescimento fraco, subida dos spreads das obrigações e perdas no sector bancário. Isto pode, em troca, gerar fragmentação financeira".
Enquanto este risco existir, referiu ainda Draghi, isto significa que "a partilha de risco vai ter tendência para colapsar precisamente nos momentos em que é mais necessária".
Portanto, a "prioridade é tornar as políticas orçamentais mais eficazes ao encorajar os governos a criar almofadas" de capital, reforçou o presidente do banco central durante o evento. "Precisamos de mais um instrumento orçamental que complemente a política monetária e possibilite uma estabilização macroeconómica na Zona Euro e, mais importante, em cada Estado-membro", rematou.
"Em primeiro lugar, [o fundo] deve ter [uma dimensão] considerável para que seja possível recuperar a capacidade total de estabilização", disse Draghi perante a audiência. "E, em segundo, deve ser devidamente desenhado de maneira a conter o risco moral", referiu o presidente do BCE.
Enquanto este risco existir, referiu ainda Draghi, isto significa que "a partilha de risco vai ter tendência para colapsar precisamente nos momentos em que é mais necessária".
Portanto, a "prioridade é tornar as políticas orçamentais mais eficazes ao encorajar os governos a criar almofadas" de capital, reforçou o presidente do banco central durante o evento. "Precisamos de mais um instrumento orçamental que complemente a política monetária e possibilite uma estabilização macroeconómica na Zona Euro e, mais importante, em cada Estado-membro", rematou.