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Draghi corta nos estímulos mas dobra os avisos

O Banco Central Europeu confirmou ontem a retirada progressiva das compras líquidas de activos que ajudam os Estados a ter financiamento barato. Mas não poupou nos avisos à navegação.

O Verão de 2012 ficou gravado na memória dos investidores como o Verão em que mais perto se esteve de ver o projecto do euro fracassar. A pressão sobre a dívida soberana dos chamados países periféricos do euro, com especial incidência numa primeira fase nas obrigações de Itália e de Espanha, começou a ser insustentável.
Em Fevereiro desse ano tinha sido aprovado o segundo resgate da troika à Grécia, mas o ponto de maior tensão chegou em finais de Julho. Em Espanha, a nacionalização do Bankia tinha acabado por precipitar o pedido de um resgate para o sector financeiro, até 100.000 milhões de euros, o que não evitou que os juros da dívida disparassem. Só as palavras de Mario Draghi, presidente do BCE, e o seu compromisso com o euro ajudaram a 'apagar o incêndio'. Portugal, que também teve de pedir ajuda em Abril de 2011, não esteve imune a esta crise. A 'má prestação' destes quatro países levou a que os britânicos cunhassem o termo 'PIGS' (Portugal, Itália, Grécia e Espanha), tendo mais tarde os apuros na banca irlandesa adicionado mais um 'i' a este acrónimo pejorativo.
reuters
13 de Setembro de 2018 às 22:50
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O Banco Central Europeu (BCE) vai mesmo fazer marcha-atrás nos estímulos. Mas isto não quer dizer que a situação económica na zona euro esteja livre de perigos. Antes pelo contrário: o presidente Mario Draghi disparou ontem avisos em todas as direcções. E um deles, sobre a dívida,  serve como uma luva a Portugal.

A partir do próximo mês, o programa de compra de activos, que tem ajudado os paí...
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