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Desemprego em Espanha cai há quatro meses
O número de inscritos nos centros de emprego está a cair há quatro meses consecutivos, atingindo o valor mais baixo em sete anos, segundo os jornais espanhóis desta manhã. O emprego também espevitou.
O mercado de trabalho espanhol está a dar sinais animadores. O desemprego (medido pelo número de inscritos nos centros de emprego) esteve em Junho ao nível mais baixo em sete anos, ao passo que o emprego registou o maior crescimento mensal numa década.
As notícias são veiculadas esta segunda-feira pelos jornais espanhóis, a partir dos dados do ministério do Emprego, acabados de divulgar.
Ao detalhe, o número de inscritos nos centros de emprego registou uma quebra de 124.349 pessoas – agora, são 3.767.054 os que ainda procuram uma nova ocupação, um número sem paralelo nos últimos sete anos e que dá conta de uma descida contínua há quatro meses.
Menos inscrições nos centros de emprego, não são, contudo, necessariamente sinónimo de mais empregos – pode haver desistências ou emigração pelo meio. Mas os números mostram também uma dinâmica acrescida da criação de novos postos de trabalho: as novas inscrições na Segurança Social aumentaram em 98.432 em Junho, para um total de 17.760.271 registos. Segundo a imprensa espanhola, o ritmo de subida assinala outro recorde, tratando-se do maior crescimento mensal testemunhado em dez anos.
O turismo teve influência nos números de Junho, mas o dinamismo estendeu-se a outros sectores de actividade, desde o comércio, às actividades administrativas, à indústria manufactureira, passando pela a construção.
Apesar das estatísticas mensais favoráveis, Espanha continua a ser o segundo país da zona euro com a maior taxa de desemprego (19,8%), apenas antecedido pela Grécia (24,1%).