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Croácia: o novo membro da moeda única

A Croácia adota formalmente o euro no dia 1 de janeiro de 2023. Inflação alta é um problema e a esmagadora maioria dos croatas teme que os preços subam mais. Mas a moeda única também é vista como uma defesa neste contexto de crise.
Susana Paula 27 de Dezembro de 2022 às 08:46

A Croácia vai deixar a sua moeda nacional, o kuna, e adotar  o euro formalmente no próximo dia 1 de janeiro, numa altura em que a Zona Euro está no centro do furacão. Sem dar sinais de abrandar de forma significativa, a inflação deve continuar muito elevada no próximo ano, exigindo um apertão na política monetária, com impactos para a economia dos países da moeda única, já muito fragilizada pela guerra na Ucrânia (e por um pós-pandemia).

 

Desde a adesão à União Europeia (UE), em 2013, que a Croácia se prepara para este momento, mas desde 2020 que aguardava na "sala de espera", procurando cumprir os critérios de Maastricht necessários para aderir à moeda única. E no verão deste ano cumpriu – pelo menos a maioria. Por cumprir ficou a regra da dívida, que ainda está acima dos 60% do PIB, mas a diminuir (ver gráfico). Também a inflação ficou acima da referência definida (as estimativas apontam para uma subida dos preços de 6,1% este ano, acima do limiar de 4% definido pelas instituições europeias).

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