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Centeno ministro das Finanças da UE? "Não está no meu futuro imediato"
Valdis Dombrovskis e Mário Centeno estão em Lisboa para explicar o aprofundamento da Zona Euro. Uma das medidas, de longo prazo, é fundir as suas funções de vice-presidente da Comissão e presidente do Eurogrupo numa só.
01 de Março de 2018 às 19:17
O cargo ainda não está criado, mas se um dia vier a existir um ministro das Finanças da União Europeia, Mário Centeno não diz já que não. O ministro e presidente do Eurogrupo português defende que a coordenação das políticas económicas e financeiras no espaço europeu é fundamental.
Aceitaria ser ministro das Finanças Europeu? "Não é uma questão que esteja no meu futuro imediato. As questões dentro do Eurogrupo são muito vivas e muito profundas", respondeu Mário Centeno. O ministro falava em Lisboa, no ISEG, numa conferência organizada pela Comissão Europeia e moderada pelo Negócios, no âmbito do Diálogo com os Cidadãos, sobre o aprofundamento da união económica e monetária.
Durante o debate, Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia, sublinhou que esta é uma proposta de médio prazo, que ainda precisa de ser trabalhada. Dombrovskis deu o exemplo da italiana Federica Mogherini, que é a Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e ao mesmo tempo vice-presidente da Comissão. Contudo, Dombrovskis afirma que este não é um tema prioritário.
"A experiência de lidar com ministros das Finanças mostra que a discussão vai ser um pouco mais difícil porque os ministros das Finanças não são pessoas que discutam estes temas com muita facilidade", reconheceu também Mário Centeno.
A ideia é criar a figura de um ministro das Finanças da União Europeia, que acumularia os cargos de vice-presidente da Comissão Europeia, presidente do Eurogrupo, responsável pela supervisão do Fundo Monetário Europeu e quem responde perante o Parlamento Europeu.
Aceitaria ser ministro das Finanças Europeu? "Não é uma questão que esteja no meu futuro imediato. As questões dentro do Eurogrupo são muito vivas e muito profundas", respondeu Mário Centeno. O ministro falava em Lisboa, no ISEG, numa conferência organizada pela Comissão Europeia e moderada pelo Negócios, no âmbito do Diálogo com os Cidadãos, sobre o aprofundamento da união económica e monetária.
"A experiência de lidar com ministros das Finanças mostra que a discussão vai ser um pouco mais difícil porque os ministros das Finanças não são pessoas que discutam estes temas com muita facilidade", reconheceu também Mário Centeno.
A ideia é criar a figura de um ministro das Finanças da União Europeia, que acumularia os cargos de vice-presidente da Comissão Europeia, presidente do Eurogrupo, responsável pela supervisão do Fundo Monetário Europeu e quem responde perante o Parlamento Europeu.