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Angela Merkel: uma figura central na crise do euro

Pela voz da chanceler Angela Merkel, Berlim tem sido o agente mais decisivo na evolução da crise da Zona Euro, autorizando e vetando decisões e medidas. Em todos os momentos marcantes, Merkel assumiu-se como uma protagonista fundamental.

Reuters
22 de Setembro de 2013 às 21:45
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Fevereiro de 2010: Primeiros planos de resgate à Grécia

Começam a ser conhecidos os primeiros planos de resgate da Grécia. Um processo liderado por Paris e Berlim e que contava com um empréstimo de "apenas" 30 mil milhões de euros, com juros mais baixos do que o mercado cobrava.

 

Maio de 2010: Fundo Europeu é aprovado

Ficam definidas as regras do empréstimo grego que, afinal, acabaria por superar os 100 mil milhões de euros e envolverá o FMI. É também neste mês que é aprovada a criação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

 

Junho de 2011: Portugal pede assistência financeira

Depois do resgate irlandês, foi a vez de Portugal ser obrigado a recorrer à troika para garantir um financiamento de 78 mil milhões de euros. Berlim continua a mostrar confiança na sua estratégia para solucionar a crise da dívida.

 

Julho de 2011: Novo resgate ao Estado grego

A Alemanha defende uma extensão da maturidade das obrigações gregas por sete anos, envolvendo o sector privado. Neste mês é também acordado o segundo resgate grego, com um novo empréstimo de 109 mil milhões de euros.

 

Janeiro de 2012: Avança o Mecanismo europeu de Estabilidade

Depois de alguma luta política, o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) duplica a sua dimensão de 500 mil milhões para um bilião de euros. Um mês antes, Berlim torna claro que não aceitará qualquer proposta de criação de eurobonds.

 

Fevereiro de 2012: Merkel rejeita saída da Grécia e aprova novo empréstimo

Começa a aumentar a pressão interna para Merkel ser mais dura com os gregos, mas Berlim considera que abandonar a Grécia teria mais efeitos negativos que positivos. O segundo empréstimo a Atenas acaba por ascender a 130 mil milhões de euros.

 

Junho de 2012: Supervisor único para o sistema financeiro

Mais dois: Espanha pede ajuda para salvar os bancos e Chipre também. A Zona Euro decide que é necessário um supervisor comum para ao sistema financeiro dos países da moeda única.

 

Março de 2013: Resgate a Chipre com taxa sobre depósitos

O último dos resgates foi provavelmente o mais dramático. Chipre foi obrigado a deixar colapsar o seu sistema bancário, taxar depósitos e alienar a sua principal fonte de investidores estrangeiros (Rússia). 

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