Notícia
Saúde, segurança social e custo de vida no topo das preocupações dos portugueses
O Eurobarómetro desta primavera revela que os portugueses estão mais preocupados com saúde, segurança social e custo de vida. Crime, terrorismo, imigração e ambiente são os temas com maiores diferenças face aos europeus.
As maiores preocupações atuais dos portugueses residem na saúde, segurança social e custo de vida e, só depois, na situação económica de Portugal. Estas preocupações são mais acentuadas nos portugueses face às respostas dadas pelos restantes europeus sobre os respetivos países. Os dados constam do Eurobarómetro da primavera de 2019 divulgado esta segunda-feira, 5 de agosto.
Estes resultados estão em linha com os divulgados no último Eurobarómetro em fevereiro. Na altura, também a saúde e a segurança social (33%) e o aumento dos preços e do custo de vida (32%) eram as principais preocupações. No caso da saúde a percentagem aumentou para 34% ao passo que no caso do custo de vida registou-se uma diminuição para 27%.
No geral, face à situação do seu próprio país, os portugueses estão mais preocupados com a situação económica, as pensões, a dívida pública e ainda os impostos. No entanto, no caso dos impostos a percentagem diminuiu de 17% para os 11%.
Por outro lado, é de notar que a preocupação com o desemprego é mais baixa entre os portugueses - numa altura em que a taxa de desemprego está na casa dos 6% - face à média dos europeus (18% e 21%, respetivamente). Mas é no ambiente, na imigração, no crime e no terrorismo que essa diferença é mais acentuada uma vez que estes são temas que pouco preocupam os mais de mil portugueses inquiridos pelo Eurobarómetro.
Mas as diferenças não se ficam apenas pela análise da situação nacional, passando também pela análise dos principais problemas que se colocam na União Europeia. Os portugueses elegem o terrorismo e o estado das finanças públicas como, de longe, as duas principais preocupações das instituições europeis.
Já a média dos europeus está mais preocupada com a imigração (ainda que tenha diminuído face aos Eurobarómetros anteriores) e as alterações climáticas (que registaram um forte aumento entre as preocupações).
Otimismo reina na UE
Segundo os dados divulgados hoje, os cidadãos europeus aumentaram a perceção positiva da União Europeia, tendo o inquérito desta primavera sido o "melhor" desde o arranque do Eurobarómetro em junho de 2014. Entre as conclusões consta que a confiança na UE é superior à confiança nos Governos ou Parlamentos nacionais.
Além disso, 61% dos inquiridos está otimismo em relação ao futuro da UE contra 34% pessimistas. "O otimismo é mais elevado na Irlanda (85%), na Dinamarca (79%), na Lituânia (76%) e na Polónia (74%)", esclarece a Comissão Europeia em comunicado, referindo que "no outro extremo da escala, o otimismo é menos acentuado no Reino Unido (47% contra 46%) e em França (50% contra 45%)".
Quanto à Zona Euro, o apoio à União Económica e Monetária e ao euro atingiu um novo recorde com 76% dos inquiridos favoráveis. A livre circulação dos cidadãos da União Europeia para viver, trabalhar, estudar ou fazer negócios é a principal conquista do projeto europeu do ponto de vista dos cidadãos. "Em todos os Estados-Membros da UE, mais de dois terços dos inquiridos partilham desta opinião, desde a Lituânia (94%) até à Itália e ao Reino Unido (68%)", assinala a Comissão.
Estes resultados estão em linha com os divulgados no último Eurobarómetro em fevereiro. Na altura, também a saúde e a segurança social (33%) e o aumento dos preços e do custo de vida (32%) eram as principais preocupações. No caso da saúde a percentagem aumentou para 34% ao passo que no caso do custo de vida registou-se uma diminuição para 27%.
Por outro lado, é de notar que a preocupação com o desemprego é mais baixa entre os portugueses - numa altura em que a taxa de desemprego está na casa dos 6% - face à média dos europeus (18% e 21%, respetivamente). Mas é no ambiente, na imigração, no crime e no terrorismo que essa diferença é mais acentuada uma vez que estes são temas que pouco preocupam os mais de mil portugueses inquiridos pelo Eurobarómetro.
Mas as diferenças não se ficam apenas pela análise da situação nacional, passando também pela análise dos principais problemas que se colocam na União Europeia. Os portugueses elegem o terrorismo e o estado das finanças públicas como, de longe, as duas principais preocupações das instituições europeis.
Já a média dos europeus está mais preocupada com a imigração (ainda que tenha diminuído face aos Eurobarómetros anteriores) e as alterações climáticas (que registaram um forte aumento entre as preocupações).
Otimismo reina na UE
Segundo os dados divulgados hoje, os cidadãos europeus aumentaram a perceção positiva da União Europeia, tendo o inquérito desta primavera sido o "melhor" desde o arranque do Eurobarómetro em junho de 2014. Entre as conclusões consta que a confiança na UE é superior à confiança nos Governos ou Parlamentos nacionais.
Além disso, 61% dos inquiridos está otimismo em relação ao futuro da UE contra 34% pessimistas. "O otimismo é mais elevado na Irlanda (85%), na Dinamarca (79%), na Lituânia (76%) e na Polónia (74%)", esclarece a Comissão Europeia em comunicado, referindo que "no outro extremo da escala, o otimismo é menos acentuado no Reino Unido (47% contra 46%) e em França (50% contra 45%)".
Quanto à Zona Euro, o apoio à União Económica e Monetária e ao euro atingiu um novo recorde com 76% dos inquiridos favoráveis. A livre circulação dos cidadãos da União Europeia para viver, trabalhar, estudar ou fazer negócios é a principal conquista do projeto europeu do ponto de vista dos cidadãos. "Em todos os Estados-Membros da UE, mais de dois terços dos inquiridos partilham desta opinião, desde a Lituânia (94%) até à Itália e ao Reino Unido (68%)", assinala a Comissão.