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PCP: UE pode alargar-se, mas também encolher
"Esta é uma forma de dar concretização à decisão soberana que o povo britânico tomou de saída da UE. Começa por ser uma derrota de todos aqueles que durante os últimos dois anos e meio, cá e lá, tentaram de todas as formas impedir essa vontade, num processo eleitoral que foi o mais participado de sempre do país", destacou João Ferreira.
29 de Janeiro de 2020 às 18:54
O eurodeputado comunista João Ferreira sintetizou o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE) com a constatação de que o bloco continental europeu pode alargar-se, mas também encolher, como é o caso.
"Demonstra que a UE se pode alargar, mas também se pode encolher. Em sete décadas de história do processo de integração, houve países que entraram. A partir de agora, há países a sair. É um acontecimento com inegável significado político", disse, sublinhando o respeito pela vontade popular dos britânicos.
O Parlamento Europeu (PE) votou hoje, em Bruxelas, o Acordo de Saída do Reino Unido da UE, a derradeira etapa formal para a efetiva consumação do 'Brexit', que se efetivará sexta-feira.
"Esta é uma forma de dar concretização à decisão soberana que o povo britânico tomou de saída da UE. Começa por ser uma derrota de todos aqueles que durante os últimos dois anos e meio, cá e lá, tentaram de todas as formas impedir essa vontade, num processo eleitoral que foi o mais participado de sempre do país", destacou João Ferreira.
A rainha Isabel II promulgou, em 23 de janeiro, o contestado e adiado projeto de lei que formaliza a saída do Reino Unido do bloco europeu, horas após a sua aprovação pela Câmara dos Lordes (câmara alta do Parlamento britânico).
Três anos e meio depois de o 'Brexit' ter sido decidido num referendo por 52% dos eleitores, em junho de 2016, o processo provocou uma crise política devido ao impasse no parlamento, que rejeitou três vezes o acordo negociado pela antiga primeira-ministra Theresa May e forçou o adiamento da saída, que irá então concretizar-se finalmente na próxima sexta-feira, às 23:00 de Londres (mesma hora em Lisboa, 00:00 de 01 de fevereiro em Bruxelas).
No sábado, 1 de fevereiro, iniciar-se-á o chamado "período de transição", até 31 de dezembro de 2020, durante o qual as duas partes negociarão a relação futura, e no mesmo dia, em virtude de o Reino Unido tornar-se um país terceiro, abrirá a nova delegação da UE no Reino Unido, que será encabeçada pelo diplomata português João Vale de Almeida.
"Demonstra que a UE se pode alargar, mas também se pode encolher. Em sete décadas de história do processo de integração, houve países que entraram. A partir de agora, há países a sair. É um acontecimento com inegável significado político", disse, sublinhando o respeito pela vontade popular dos britânicos.
"Esta é uma forma de dar concretização à decisão soberana que o povo britânico tomou de saída da UE. Começa por ser uma derrota de todos aqueles que durante os últimos dois anos e meio, cá e lá, tentaram de todas as formas impedir essa vontade, num processo eleitoral que foi o mais participado de sempre do país", destacou João Ferreira.
A rainha Isabel II promulgou, em 23 de janeiro, o contestado e adiado projeto de lei que formaliza a saída do Reino Unido do bloco europeu, horas após a sua aprovação pela Câmara dos Lordes (câmara alta do Parlamento britânico).
Três anos e meio depois de o 'Brexit' ter sido decidido num referendo por 52% dos eleitores, em junho de 2016, o processo provocou uma crise política devido ao impasse no parlamento, que rejeitou três vezes o acordo negociado pela antiga primeira-ministra Theresa May e forçou o adiamento da saída, que irá então concretizar-se finalmente na próxima sexta-feira, às 23:00 de Londres (mesma hora em Lisboa, 00:00 de 01 de fevereiro em Bruxelas).
No sábado, 1 de fevereiro, iniciar-se-á o chamado "período de transição", até 31 de dezembro de 2020, durante o qual as duas partes negociarão a relação futura, e no mesmo dia, em virtude de o Reino Unido tornar-se um país terceiro, abrirá a nova delegação da UE no Reino Unido, que será encabeçada pelo diplomata português João Vale de Almeida.