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Passos espera que Governo invoque resultados que demonstram não haver razão para sanções

O presidente do PSD disse este sábado, em Santarém, esperar que o Governo junte aos dois votos aprovados no parlamento contra a imposição de sanções a Portugal "as razões que demonstram porque é que não há razão para haver sanções".

Pedro Passos Coelho é o 3.º Mais Poderoso 2015
Disse “não” a Ricardo Salgado e desencadeou uma ruptura histórica nos poderes do regime. O GES faliu, o BES ficou como “banco mau” e a PT voltou a ser uma pequena empresa de telecomunicações portuguesa agora nas mãos de franceses. Viu um ex-primeiro-ministro ser preso. E as sondagens apontam para o que nem Passo poderia esperar há um ano – a possibilidade de voltar a sair vencedor nas legislativas. A crise grega revelou contudo que o poder de Passos está sistematicamente ameaçado pelas tempestades do euro.
11 de Junho de 2016 às 15:30
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Pedro Passos Coelho, que hoje visitou a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, afirmou ter achado "muito significativo" que o PS não tenha conseguido o apoio do PCP e do BE quando se procurou no parlamento chegar a uma proposta comum para rejeitar as sanções, acusando estes dois partidos de "preferirem censurar o Governo anterior a defender o país no plano externo".

 

"Isso é um absurdo. Espero que o Governo [usando o facto de toda a gente no parlamento estar contra as sanções] se sinta livre para falar dos resultados que atingimos, independentemente de o terem sido por um Governo que não era do PS", declarou.

 

Passos Coelho reafirmou não ver no quadro que está definido para a aplicação de sanções "razões para que sejam aplicadas" a Portugal, porque, apesar do que representou o impacto da resolução do Banif, decidido em Dezembro do ano passado, "o país cumpriu a meta de não ter um défice superior a 3%", o que deveria ter conduzido à "discussão da saída do procedimento por défices excessivos".

 

Questionado sobre o apoio a Portugal declarado pelo Presidente francês, François Hollande, o ex-primeiro-ministro declarou-se "satisfeito por saber que a França faz essa avaliação", mas, realçou o facto de Portugal ter "muitos amigos" e o respeito dos seus pares dentro da Europa. "É esse respeito que deve ser avaliado quando uma decisão for proposta se é que vai ser proposta alguma decisão", frisou.

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