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Parlamento Europeu apela a maior cooperação na UE no domínio da defesa
Os Estados-membros devem definir como objectivo uma despesa mínima de 2% do PIB para a defesa e procurar novas formas de aquisição, manutenção e conservação conjunta de forças e de material.
Negócios
22 de Novembro de 2016 às 12:11
O actual contexto financeiro e de segurança exige que as forças armadas europeias "colaborem de forma mais estreita" e que os militares "treinem e trabalhem mais e melhor de forma conjunta", defende o Parlamento Europeu (PE) num relatório sobre a União Europeia da Defesa, aprovado nesta terça-feira, 22 de Novembro, por 369 votos a favor, 255 contra e 70 abstenções.
A criação de um quartel-general permanente da UE para o comando e controlo de operações militares, o investimento de 2% do PIB dos Estados-membros para a defesa e acções autónomas nos casos em que a NATO não queira actuar são algumas das recomendações feitas pelo PE.
A situação em matéria de segurança na Europa e nos países vizinhos piorou significativamente nos últimos anos e criou "difíceis desafios sem precedentes que nenhum país nem organização pode enfrentar isoladamente", afirmam os eurodeputados.
O terrorismo, as ameaças híbridas, a volatilidade económica, a cibersegurança e a insegurança energética, o crime organizado e as alterações climáticas são as "maiores ameaças diárias num mundo mais complexo e interligado", no qual "a UE deve fazer o seu melhor e encontrar os meios para garantir a segurança", acrescentam.
O PE encoraja a criação de um quartel-general permanente da UE para o comando e controlo de operações militares e a utilização de forças multinacionais para operações de manutenção da paz, prevenção de conflitos e reforço da segurança internacional.
Os Estados-membros devem definir como objectivo uma despesa mínima de 2% do PIB para a defesa e procurar novas formas de aquisição, manutenção e conservação conjunta de forças e de material, refere ainda o relatório. Os eurodeputados sugerem que se comece pela mutualização e partilha de material não letal, como os veículos e aeronaves de transporte e de reabastecimento e outro material de apoio.
A criação de um quartel-general permanente da UE para o comando e controlo de operações militares, o investimento de 2% do PIB dos Estados-membros para a defesa e acções autónomas nos casos em que a NATO não queira actuar são algumas das recomendações feitas pelo PE.
A situação em matéria de segurança na Europa e nos países vizinhos piorou significativamente nos últimos anos e criou "difíceis desafios sem precedentes que nenhum país nem organização pode enfrentar isoladamente", afirmam os eurodeputados.
O terrorismo, as ameaças híbridas, a volatilidade económica, a cibersegurança e a insegurança energética, o crime organizado e as alterações climáticas são as "maiores ameaças diárias num mundo mais complexo e interligado", no qual "a UE deve fazer o seu melhor e encontrar os meios para garantir a segurança", acrescentam.
O PE encoraja a criação de um quartel-general permanente da UE para o comando e controlo de operações militares e a utilização de forças multinacionais para operações de manutenção da paz, prevenção de conflitos e reforço da segurança internacional.
Os Estados-membros devem definir como objectivo uma despesa mínima de 2% do PIB para a defesa e procurar novas formas de aquisição, manutenção e conservação conjunta de forças e de material, refere ainda o relatório. Os eurodeputados sugerem que se comece pela mutualização e partilha de material não letal, como os veículos e aeronaves de transporte e de reabastecimento e outro material de apoio.