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Nova ronda de conversações bilaterais sobre 'Brexit' marcada para as 10:00 de Lisboa

Haverá novas reuniões bilaterais esta manhã. Depois, o "almoço britânico", agendado para as 12:30, deverá selar o acordo. Reino Unido procura cedências na União Europeia para defender a permanência no país.

Reuters
19 de Fevereiro de 2016 às 07:59
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As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido sobre as reformas reclamadas por Londres prosseguem esta sexta-feira, com uma nova ronda de reuniões bilaterais marcada para as 11:00 (10:00 em Lisboa), anunciou o Conselho Europeu.

 

Depois das reuniões bilaterais, está previsto - para as 13:30 (12:30 de Lisboa) - um "almoço britânico" (já não a horas do "pequeno-almoço britânico"), para selar um acordo que agrade a todos os líderes da UE.

 

Esta sexta-feira, 19 de Fevereiro, termina uma cimeira que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk (na foto ao lado do primeiro-ministro britânico David Cameron), designou de "ou vai ou racha", depois de, esta madrugada, terem sido feitos "alguns progressos".

 

As reuniões bilaterais decorreram ao longo da madrugada, sendo retomadas às 11:00. No final desse primeiro dia de negociações, Tusk alertou, contudo, que era ainda preciso "fazer muito".

 

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, instou os parceiros a realizarem reformas em quatro áreas para fazer campanha pelo 'sim' no referendo sobre a permanência do seu país entre os 28. Um esforço complicado para a União, que se debate também com outros problemas como os refugiados.

 

Num esboço de conclusões da cimeira de chefes de Estado e do Governo indicavam-se alterações nos abonos de família, assim como a criação de um "mecanismo de alerta e salvaguarda" para "responder às situações de chegada de trabalhadores de outro Estado-membro com uma magnitude excepcional por um longo período de tempo".

 

Outras questões em cima da mesa relacionam-se com a competitividade, a governação da zona euro e a soberania nacional.
Como deu conta o Negócios, as empresas do Reino Unido estão, neste momento, a preparam-se para o "não" ao referendo sobre a permanência, ainda que defendam o "sim". 

 

Na quinta-feira, à chegada ao Conselho Europeu, o primeiro-ministro, António Costa, disse que seria "uma perda imensa" para Portugal se o Reino Unido saísse da União Europeia, mas salientou que a sua permanência não pode ser garantida sacrificando "as regras mais elementares da UE", sob pena de "a União deixar de ser uma união".

 

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