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Mais de metade das grandes empresas dos EUA veem na IA um risco potencial

Números publicados pelo Financial Times, resultantes de um levantamento feito a documentos públicos e relatórios e contas das empresas da Fortune 500, mostram que só 33 de 108 empresas olham para a IA como oportunidade.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
18 de Agosto de 2024 às 11:15
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Mais de metade das empresas da Fortune 500, a lista que junta as maiores companhias norte-americanas, vêem a inteligência artificial como um risco potencial para as suas empresas. Os números são avançados este domingo pelo Financial Times (FT), com base numa compilação feita com base nos relatórios e contas e nas referências à forma como a tecnologia emergente pode provocar uma transformação industrial abrangente.

Segundo o jornal britânico, 56% das empresas da Fortune 500 citaram a IA como um "fator de risco" nos seus relatórios anuais mais recentes, de acordo com a recolha realizada pela Arize AI, plataforma de investigação que acompanha as divulgações públicas das grandes empresas. O número é um salto impressionante de apenas 9% em 2022.

Em contraste, apenas 33 empresas das 108 que discutiram especificamente a IA generativa - tecnologia capaz de criar texto semelhante ao humano e imagens realistas - a viram como uma oportunidade, detalha o FT.

Os potenciais benefícios incluem eficiências de custos, benefícios operacionais e aceleração da inovação, afirmaram estes grupos nos seus relatórios anuais. Mais de dois terços desse grupo especificaram a IA generativa como um risco.

Os números demonstram que o impacto da IA generativa já se faz sentir numa série de setores e na maioria das maiores empresas cotadas na bolsa dos Estados Unidos, conclui o mesmo jornal.

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