Notícia
Irlanda prepara-se para ter eleições antecipadas em fevereiro
A Irlanda deverá ir a eleições antecipadas a 8 de fevereiro. Para o primeiro-ministro Leo Varadkar as circunstâncias mudaram.
O primeiro-ministro irlandês vai pedir esta terça-feira, 14 de janeiro, ao Presidente da Irlanda, Michael D. Higgins, para dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas para 8 de fevereiro, avança a imprensa internacional.
Leo Varadkar já tinha sinalizado que poderia avançar para a realização de eleições, mas disse que primeiro teria de falar com os membros do Governo e com o partido da oposição. Desde 2016 que o partido democrata-cristão de Varadkar, Fine Gael, tem um Governo minoritário que é apoiado pontualmente no Parlamento pelos conservadores do Fianna Fáil, o segundo maior partido.
De acordo com a BBC, os dois partidos têm mantido uma relação de cooperação com base num acordo de confiança firmado há quatro anos que previa a abstenção do Fianna Fáil em alguns votos cruciais. Os dois partidos estão muito próximos nas intenções de voto, segundo as últimas sondagens.
No entanto, o Executivo de Varadkar prepara-se para ver aprovado um voto de não confiança no ministro da Saúde, Simon Harris, que está agendado para 5 de fevereiro, por causa dos votos contra do partido com quem tem um acordo.
Outra das razões já apontada por Varadkar para marcar eleições é a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia com acordo no Parlamento inglês. O primeiro-ministro irlandês tinha explicado que a "cola" do acordo que mantinha o seu Governo era o Brexit, nomeadamente a necessidade de ter uma saída com acordo, o que já está garantido.
Esta será a primeira vez que Varadkar - que substituiu o então primeiro-ministro Enda Kenny em 2017 - vai às urnas como candidato a líder do Executivo. Apesar de ter conseguido algumas vitórias em áreas como a economia, o Brexit e a Irlanda do Norte, o atual Governo tem sido atacado pela oposição na área da saúde e da habitação, segundo a imprensa internacional.
Leo Varadkar já tinha sinalizado que poderia avançar para a realização de eleições, mas disse que primeiro teria de falar com os membros do Governo e com o partido da oposição. Desde 2016 que o partido democrata-cristão de Varadkar, Fine Gael, tem um Governo minoritário que é apoiado pontualmente no Parlamento pelos conservadores do Fianna Fáil, o segundo maior partido.
No entanto, o Executivo de Varadkar prepara-se para ver aprovado um voto de não confiança no ministro da Saúde, Simon Harris, que está agendado para 5 de fevereiro, por causa dos votos contra do partido com quem tem um acordo.
Para o primeiro-ministro irlandês essa decisão do Fianna Fáil torna inviável a continuação do acordo entre os dois partidos. Assim, Leo Varadkar optou por pedir eleições antecipadas. E o agora candidato não demorou a entrar em campanha cujo slogan será "a future to look forward to", tal como mostra um vídeo de propaganda que divulgou no Twitter há minutos.We’ve made some good progress since I’ve become Taoiseach. But I know it’s not enough, and we want to do much more. @FineGael has the team, the track record and the plans to build a future we can all look forward to.#LookForward pic.twitter.com/Tox3EBxHVm
— Leo Varadkar (@LeoVaradkar) January 14, 2020
Outra das razões já apontada por Varadkar para marcar eleições é a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia com acordo no Parlamento inglês. O primeiro-ministro irlandês tinha explicado que a "cola" do acordo que mantinha o seu Governo era o Brexit, nomeadamente a necessidade de ter uma saída com acordo, o que já está garantido.
Esta será a primeira vez que Varadkar - que substituiu o então primeiro-ministro Enda Kenny em 2017 - vai às urnas como candidato a líder do Executivo. Apesar de ter conseguido algumas vitórias em áreas como a economia, o Brexit e a Irlanda do Norte, o atual Governo tem sido atacado pela oposição na área da saúde e da habitação, segundo a imprensa internacional.