Notícia
França sai à rua contra o plano de Macron de subir idade da reforma
As oito principais centrais sindicais uniram-se para marchar contra os planos da liderança francesa de subir a idade mínima da reforma dos atuais 62 para os 64 anos até 2030. União é vista como inédita.
Os sindicatos franceses saíram esta quinta-feira às ruas em protesto contra o aumento da idade mínima de reforma, que vai subir dos atuais 62 anos para os 64 a partir de 2030. A subida, que será gradual e marca a concretização de um dos mais ambiciosos e criticados planos do presidente francês, Emmanuel Macron, revoltou os diferentes sindicatos da sociedade, desde as escolas, aos hospitais.
A greve, que terá duração de 24 horas, será acompanhada de manifestações, que contam com o apoio da ala política esquerda em França, que consideram a reforma proposta como injusta sobretudo para os mais pobres.
A união dos sindicatos é vista como inédita, uma vez que as oito principais centrais sindicais marcham a uma só voz contra a proposta do governo francês. O objetivo anunciado pelo sindicato CGT e pelo partido Comunista francês é de ter pelo menos um milhão de pessoas a protestar em todo o país.
O plano apresentado no passado dia 10 de janeiro pela primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, revela que a partir de 1 de setembro de 2030, a idade mínima da reforma subirá para os 64 anos.
O diploma será aprovado em Conselho de Ministros a 23 de janeiro, antes de ser enviado ao Parlamento. Apesar do aumento previsto da idade da reforma, França continuará a ser um dos países com o limite mínimo mais baixo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A greve, que terá duração de 24 horas, será acompanhada de manifestações, que contam com o apoio da ala política esquerda em França, que consideram a reforma proposta como injusta sobretudo para os mais pobres.
O plano apresentado no passado dia 10 de janeiro pela primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, revela que a partir de 1 de setembro de 2030, a idade mínima da reforma subirá para os 64 anos.
O diploma será aprovado em Conselho de Ministros a 23 de janeiro, antes de ser enviado ao Parlamento. Apesar do aumento previsto da idade da reforma, França continuará a ser um dos países com o limite mínimo mais baixo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).