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Empresários pressionam Cameron a acelerar referendo à União Europeia
Um grupo de empresários está a pressionar o Executivo liderado por David Cameron para que acelere o processo de referendo à União Europeia. Os empresários alertam para o risco dos eleitores usarem este acto eleitoral para castigarem o Governo.
O Governo deve acelerar o referendo sobre a permanência do Reino Unido como membro da União Europeia para o próximo ano, defende um grupo de empresários que alerta para o risco de os eleitores votarem a favor da saída do país da região como "castigo" pelas políticas levadas a cabo pelo Governo, de acordo com o Guardian e o Financial Times.
O grupo considera que há uma "probabilidade de pelo menos 50-50" de um "brexit" e vai usar a convenção anual para apelar ao primeiro-ministro para não esperar até 2017 para avançar com o referendo.
"Em 2017 este Governo já vai ter implementado cortes de custos que não vão ser populares. O terceiro ano de um ciclo eleitoral é um período difícil para qualquer Governo. Há uma possibilidade real de um referendo em 2017 ser um julgamento do Governo", alertam os responsáveis, citados pelo Guardian.
David Cameron comprometeu-se a realizar um referendo sobre a permanência do país da União Europeia, prometendo realizar este acto eleitoral antes do final de 2017. A última sondagem divulgada sobre o tema, no final de Setembro, mostrava que os britânicos estão cada vez mais a favor do "brexit" (termo utilizado para designar a saída da Grã-Bretanha da União Europeia), de acordo com uma nova sondagem publicada no diário The Times.