Notícia
Alemanha: CDU e SPD decidem até 12 de Janeiro se avançam para negociações oficiais
O calendário dos contactos entre conservadores e sociais-democratas tendentes à formação de uma possível nova grande coligação foi conhecido esta quarta-feira.
20 de Dezembro de 2017 às 15:27
A aliança conservadora (CDU/CSU) e o partido social-democrata (SPD) alemão vão começar no dia 7 de Janeiro conversas exploratórias com vista à formação de uma possível coligação de Governo e devem decidir até 12 do mesmo mês se avançam para negociações oficiais.
As datas para os contactos entre a CDU de Angela Merkel, a CSU de Horst Seehofere o SPD de Martin Schulz foram conhecidas esta quarta-feira, 20 de Dezembro, depois de um encontro entre os representantes dos dois partidos.
Cumprindo-se o calendário expectável, só em Março, no melhor dos cenários (ou Maio, na pior das hipóteses) será concretizada uma eventual nova grande coligação.
A direcção do SPD tinha dado luz verde ao início de conversas exploratórias na sexta-feira passada.
As datas para os contactos entre a CDU de Angela Merkel, a CSU de Horst Seehofere o SPD de Martin Schulz foram conhecidas esta quarta-feira, 20 de Dezembro, depois de um encontro entre os representantes dos dois partidos.
A direcção do SPD tinha dado luz verde ao início de conversas exploratórias na sexta-feira passada.
O eventual alcance de um acordo entre conservadores e sociais-democratas ultrapassaria o impasse político resultante das eleições federais de Setembro, que redundou num fracasso das negociações para a coligação Jamaica (CDU/CSU-Liberais-Verdes).
O jornal alemão Handelsblatt noticiou este domingo que, no âmbito das negociações para a formação de governo, o líder do SPD, Martin Schulz, quer ficar com a tutela das Finanças germânicas. Uma pretensão que se inscreve na vontade manifestada pelo SPD de só voltar a integrar uma solução governativa liderada por Merkel se os sociais-democratas tiverem capacidade para influenciar a governação da maior economia do euro.
O jornal alemão Handelsblatt noticiou este domingo que, no âmbito das negociações para a formação de governo, o líder do SPD, Martin Schulz, quer ficar com a tutela das Finanças germânicas. Uma pretensão que se inscreve na vontade manifestada pelo SPD de só voltar a integrar uma solução governativa liderada por Merkel se os sociais-democratas tiverem capacidade para influenciar a governação da maior economia do euro.