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Afinal, os baralhos de cartas também pagam tarifa agravada de 25%

A lista de 182 categorias de produtos dos Estados Unidos que vão sofrer tarifas adicionais para entrar em território europeu indicava que os baralhos de cartas, e só estes, seriam sujeitos a uma tarifa menor, de 10%.

Afinal, não haverá abébias para os jogadores de sueca: os baralhos de cartas importados dos Estados Unidos vão mesmo pagar uma tarifa agravada de 25%, tal como as restantes 181 categorias da lista de produtos norte-americanos que a Comissão Europeia decidiu penalizar, como retaliação às tarifas no aço impostas por Donald Trump, já a partir de Julho.

Na quarta-feira, o colégio de comissários adoptou a imposição de tarifas adicionais à importação de 182 categorias de produtos dos Estados Unidos. Estão lá o milho, o sumo de laranja, o famoso whiskey 'bourbon', manteiga de amendoim, calças de ganga e centenas de outros bens. O objectivo é que sobre todos estes produtos seja aplicada uma tarifa adicional de 25% quando são importados dos EUA, com efeitos já a partir de Julho.

Mas na lista circulada ontem pela Comissão, que corresponde ao documento oficial da Organização Mundial do Comércio, há uma excepção: os baralhos de cartas. Sem qualquer explicação adicional, aparecem sujeitos a uma tarifa de apenas 10%. Ou seja, importar cartas de jogar dos EUA não ficaria tão mais caro como acontecerá, por exemplo, com os iates.

Contactada, fonte oficial da Comissão Europeia resolveu o mistério: "Há um erro no documento publicado pela Organização Mundial do Comércio, algo que estamos neste momento a corrigir." Ou seja, nada feito para os adeptos do jogo de cartas – se quiserem baralhos norte-americanos, é bastante provável que tenham de pagar mais.

De facto, na decisão de aplicação do regulamento publicada no Jornal Oficial da União Europeia, os baralhos de cartas constam da lista, mas aparecem, tal como todos os outros produtos, com uma tarifa agravada de 25%.


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