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Nigel Farage demite-se da liderança do UKIP
Nigel Farage demitiu-se da liderança do partido independentista britânico UKIP, de acordo com as agências internacionais. Segundo a Sky News, Farage afirmou que não vai mudar de opinião e regressar à liderança do partido.
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Nigel Farage demitiu-se da liderança do partido independentista britânico UKIP, de acordo com as agências internacionais. Segundo a Sky News, Farage afirmou que não vai mudar de opinião e regressar à liderança do partido. Após o desfecho das eleições gerais de 2015, Nigel Farage colocou o seu lugar à disposição mas voltou atrás na decisão.
Nigel Farage tomou esta decisão após o referendo britânico à permanência do país na União Europeia ter mostrado que a maioria dos cidadãos decidiu sair. "Nunca fui, nem nunca quis ser, um político de carreira. O meu objectivo ao estar na política era tirar o Reino Unido da União Europeia", afirmou no seu discurso, citado pela Reuters.
"Decidi colocar-me à margem da liderança do UKIP. A vitória do 'leave' no referendo significa que a minha ambição política foi alcançada. Vim para esta luta a partir dos negócios porque queria que fossemos uma nação autónoma, não para me tornar um político de carreira. O UKIP está numa boa posição e vai continuar, com o meu total apoio para atrair votos significativos. Vamos agora deixar a União Europeia" mas os termos da saída ainda "não são claros", defendeu Nigel Farage no seu discurso citado pelo The Guardian.
"Se houver muitos recuos por parte do Governo e com o Partido Trabalhista desligado de muitos dos seus eleitores então os melhores dias do UKIP ainda estão por chegar", acrescentou.
No seu discurso, Nigel Farage reconheceu porém, segundo a BBC, que liderar o UKIP foi "por vezes difícil" mas sempre "valeu a pena".
Em relação o futuro do país, Nigel Farage defende, em conferência de imprensa, que o Reino Unido precisa de um primeiro-ministro que apoiasse a saída do país do bloco europeu. Contudo, recusou-se a dizer qual dos candidatos do Partido Conservador considerava ser o mais indicado: se Andrea Leadsom, Michael Gove ou Liam Fox. Theresa May, dado como uma das candidatas mais fortes à sucessão de David Cameron, era partidária da manutenção do Reino Unido na UE.
Nigel Farage tem 52 anos e é membro do UKIP desde 1993, ano em que nasceu o partido. Foi eleito, pela primeira vez, para o Parlamento Europeu em 1999, de acordo com a Reuters.
O único deputado do UKIP no parlamento britânico, Douglas Carswell, usou, entretanto, as redes sociais para reagir à saída do líder do partido. No Twitter foi esta a mensagem de Douglas Carswell.
(Notícia actualizada pela última vez às 11:04)
Nigel Farage tomou esta decisão após o referendo britânico à permanência do país na União Europeia ter mostrado que a maioria dos cidadãos decidiu sair. "Nunca fui, nem nunca quis ser, um político de carreira. O meu objectivo ao estar na política era tirar o Reino Unido da União Europeia", afirmou no seu discurso, citado pela Reuters.
"Se houver muitos recuos por parte do Governo e com o Partido Trabalhista desligado de muitos dos seus eleitores então os melhores dias do UKIP ainda estão por chegar", acrescentou.
No seu discurso, Nigel Farage reconheceu porém, segundo a BBC, que liderar o UKIP foi "por vezes difícil" mas sempre "valeu a pena".
Em relação o futuro do país, Nigel Farage defende, em conferência de imprensa, que o Reino Unido precisa de um primeiro-ministro que apoiasse a saída do país do bloco europeu. Contudo, recusou-se a dizer qual dos candidatos do Partido Conservador considerava ser o mais indicado: se Andrea Leadsom, Michael Gove ou Liam Fox. Theresa May, dado como uma das candidatas mais fortes à sucessão de David Cameron, era partidária da manutenção do Reino Unido na UE.
Nigel Farage tem 52 anos e é membro do UKIP desde 1993, ano em que nasceu o partido. Foi eleito, pela primeira vez, para o Parlamento Europeu em 1999, de acordo com a Reuters.
O único deputado do UKIP no parlamento britânico, Douglas Carswell, usou, entretanto, as redes sociais para reagir à saída do líder do partido. No Twitter foi esta a mensagem de Douglas Carswell.
— Douglas Carswell MP (@DouglasCarswell) 4 de julho de 2016
(Notícia actualizada pela última vez às 11:04)
