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Produção industrial volta a subir em junho. Portugal na 10.ª posição
A produção industrial subiu, em termos homólogos, 2,1% na Zona Euro e 1,9% no conjunto dos 27 Estados-membros. Portugal é o 10ª país onde a produção mais sobe, ficando assim a meio da tabela e acima da média da UE.
A produção industrial voltou a subir em junho, tendo aumentado 0,7% na Zona Euro e 0,6% na UE, face ao mês anterior, segundo os dados avançados esta sexta-feira pelo Eurostat.
Também em termos homólogos assistiu-se a um crescimento de 2,1% na Zona Euro e 1,9% no conjunto dos 27 Estados-membros.
Numa análise em cadeia a produção de bens de capital na Zona Euro aumentou 2,6% e a da energia em 0,6%, enquanto a produção de bens intermédios diminuiu 0,1%, a dos bens duradouros caiu 0,6%.
Já na UE, recorrendo aos mesmos termos de comparação, a produção de bens de capital aumentou 2,1% e a de energia 0,7%, enquanto a produção de bens intermédios diminuiu 0,3%, a dos bens de consumo 1,1%. Já o índice de bens não duradouros caiu 2,3%.
Entre os Estados-Membros para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos em cadeia foram registados pela Irlanda (6,7%), Malta (4,8%) e Grécia (+3,4%). Ainda face a maio, Roménia (-3,9%), Bélgica (-2,2%), Itália e Letónia (-2,1% cada) registam as maiores perdas na produção industrial.
Por sua vez em termos homólogos, a produção de bens de capital aumentou 7,6% na Zona Euro, seguida da produção de bens duradouros (4%). A produção de energia manteve-se inalterada (0%), enquanto a produção de bens intermédios diminuiu 0,5% e a dos bens não duradouros caiu 1,1%.
Na UE, a produção de bens de capital aumentou 7,5%, a dos não duradouros 2,6%, acompanhada da produção de bens duradouros e de energia, que subiram cada uma 2,4%, e a produção de bens intermédios manteve-se inalterada.
Entre os Estados-Membros para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos anuais registaram-se na Irlanda (25,4%), Dinamarca (25,0%) e Bulgária (17,4%). Bélgica (-11,6%), Eslováquia (-5,7%) e Roménia (-3,7%) contabilizaram as maiores perdas. Portugal fica a meio da tabela, na 10.ª posição, ainda assim acima da média da UE.