Notícia
Primeira-ministra britânica Liz Truss demite-se
A primeira-ministra do Reino Unido anunciou a sua demissão, com pouco mais de seis semanas no cargo, depois de episódios que incluíram a saída de dois ministros do seu recém-formado governo.
A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou esta quinta-feira a sua demissão. Truss tem enfrentado nas últimas semanas muita contestação dentro do Partido Conservador e acabou por anunciar a saída depois de ter perdido um dos seus aliados mais próximos Kwasi Kwarteng, ministro das Finanças e Suella Braverman, ministra da Administração Interna.
Na curta conferência de imprensa, de cerca de cinco minutos, em que anunciou a demissão do cargo, a ainda líder do executivo referiu que entrou no gabinete num tempo "de muita incerteza económica e instabilidade" e que "não é possível entregar o mandato" para o qual foi eleita dentro do Partido Conservador, "dada a situação".
Truss foi a primeira-ministra com o mandato mais curto no Reino Unido de apenas 45 dias. Uma governação que ficou marcada pela apresentação de um mini-orçamento que pretendia diminuir os impostos no escalão dos mais riscos, mas que foi depois revertido, quase na sua totalidade.
Liz Truss indicou que já falou com o Rei Carlos III para entregar a demissão e que novas eleições deverão acontecer dentro do partido, "a serem completadas na próxima semana", com o objetivo de que seja apresentado um novo orçamento no dia 31 de outubro, tal como era esperado.
Horas antes, a primeira-ministra tinha estado reunida com o presidente do Comité 1922, Graham Brady, responsável por gerir questões internas do partido, bem como as regras sobre a liderança dos "tories" e terá então decidido uma nova eleição. Significa isto que os britânicos deverão ter o terceiro primeiro-ministro numa questão de meses. Entre os nomes dentro do Partido Conservador estarão Rishi Sunak, Penny Mordaunt, Ben Wallace e Grant Shapps.
De acordo com a Sky News, Jeremy Hunt, atual ministro das Finanças não deverá concorrer ao cargo. Logo após o anúncio por parte de Liz Truss, membros do partido trabalhista e dos liberais democratas pediram uma eleição geral imediata. O presidente da oposição, Keir Starmer, escreveu numa nota que "é necessário um começo do zero", e por isso, "uma eleição geral agora".
Também Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia, já veio a público pedir uma eleição geral, afirmando que é um "imperativo democrático", uma vez que "não há palavras para descrever esta confusão total".
Na curta conferência de imprensa, de cerca de cinco minutos, em que anunciou a demissão do cargo, a ainda líder do executivo referiu que entrou no gabinete num tempo "de muita incerteza económica e instabilidade" e que "não é possível entregar o mandato" para o qual foi eleita dentro do Partido Conservador, "dada a situação".
Liz Truss indicou que já falou com o Rei Carlos III para entregar a demissão e que novas eleições deverão acontecer dentro do partido, "a serem completadas na próxima semana", com o objetivo de que seja apresentado um novo orçamento no dia 31 de outubro, tal como era esperado.
Horas antes, a primeira-ministra tinha estado reunida com o presidente do Comité 1922, Graham Brady, responsável por gerir questões internas do partido, bem como as regras sobre a liderança dos "tories" e terá então decidido uma nova eleição. Significa isto que os britânicos deverão ter o terceiro primeiro-ministro numa questão de meses. Entre os nomes dentro do Partido Conservador estarão Rishi Sunak, Penny Mordaunt, Ben Wallace e Grant Shapps.
De acordo com a Sky News, Jeremy Hunt, atual ministro das Finanças não deverá concorrer ao cargo. Logo após o anúncio por parte de Liz Truss, membros do partido trabalhista e dos liberais democratas pediram uma eleição geral imediata. O presidente da oposição, Keir Starmer, escreveu numa nota que "é necessário um começo do zero", e por isso, "uma eleição geral agora".
Também Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia, já veio a público pedir uma eleição geral, afirmando que é um "imperativo democrático", uma vez que "não há palavras para descrever esta confusão total".