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Pedro Sánchez antecipa eleições em Espanha para 23 de julho

Após a derrota nas eleições regionais e municipais este domingo, o primeiro-ministro espanhol anunciou a dissolução do parlamento e a antecipação das eleições legislativas nacionais para 23 de julho.

Jon Nazca / Reuters
29 de Maio de 2023 às 10:33
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Pedro Sanchéz decidiu esta segunda-feira pedir a dissolução do parlamento e convocar eleições antecipadas para 23 de julho, após a derrota do PSOE nas eleições regionais e municipais de domingo. 

"A convocatória formal das eleições será publicada amanhã no Boletim Oficial do Estado (BOE)", declarou, citado pelo El Mundo"Como primeiro-ministro e secretário-geral do PSOE assumo os resultados e vou submeter o resultado democrático à vontade popular". 

"É necessária uma clarificação dos espanhóis das políticas que é necessário fazer e que forças têm de levar a cabo essas políticas", defendeu. 
"Só há um método infalível para tirar estas dúvidas: a democracia. Creio que o melhor é que os espanhóis tomem a palavra para decidir o rumo do país", acrescentou. 

"Acabo de ter uma reunião com sua majestade o rei, na qual convoquei ao chefe de Estado a decisão de convocar um Conselho de Ministros esta mesma tarde para dissolver as cortes e convocar eleições gerais", disse Sánchez. "É necessária uma clarificação dos espanhóis das políticas que é necessário fazer e que forças têm de levar a cabo essas políticas. O melhor é que os espanhóis tomem a palavra para definir o rumo político do país", defendeu.



No domingo, o Partido Popular foi a força política mais votada nas eleições municipais, tendo conseguido uma maioria absoluta em Madrid e conquistado Sevilha e Valência à esquerda. Globalmente, o PP foi o partido mais votado com 31,5% dos votos, seguido pelo PSOE com 28,2%.

O líder do PSOE e primeiro-ministro, Pedro Sánchez, não falou ontem à imprensa. A porta-voz do partido e ministra da Educação, Pilar Alegria, fez uma breve declaração aos jornalistas onde reconheceu a derrota: "Este é um mau resultado e não é aquilo que esperávamos. Não vamos esconder que pensávamos forjar uma maioria de progresso graças à mobilização do eleitorado progressista, o que não aconteceu. O PSOE assume que deve fazer melhor e esforçar-se mais nas próximas eleições. Temos de refletir sobre os próximos meses".

Notícia atualizada às 10:59
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