Notícia
Há ano e meio que o ritmo de crescimento da Zona Euro não era tão baixo
A primeira estimativa do indicador da IHS Markit de Maio não traz boas notícias para a economia europeia. O PMI não era tão baixo há 18 meses.
O segundo trimestre deste ano continua a não trazer boas notícias para a economia europeia. Depois de uma desaceleração no arranque do ano, há mais um indicador a apontar para uma continuidade da tendência descendente. O índice compósito de gestores de compras (PMI) da IHS Markit de Maio, divulgado esta quarta-feira, dia 23 de Maio, voltou a cair. Este indicador está em mínimos de 18 meses.
Este mês o indicador fixou-se nos 54,1 pontos, menos um ponto do que em Abril (55,1). Isto significa que, apesar de se manter acima dos 50 pontos (expansão económica), o ritmo de crescimento da actividade económica na Zona Euro está a travar significativamente. Tal como mostra o gráfico, essa desaceleração tem sido visível há quatro meses consecutivos.
De acordo com o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, os números de Maio foram afectados por um "pouco usual elevado número de feriados" na Europa, o que permitiu fazer pontes e ter fins de semana prolongados. Para se retirar mais conclusões sobre o andamento da economia europeia, Williamson recomenda que se espere pelos dados de Junho, "que irão dar um sinal claro do actual crescimento subjacente".
O crescimento deteriorou-se tanto nos serviços como na indústria. A desaceleração sentiu-se especialmente em grandes economias europeias como a de França e a da Alemanha. As empresas exportadoras foram as mais afectadas uma vez que o crescimento das exportações em Maio foi o mais baixo desde Agosto, antecipa a IHS Markit.
"O PMI de Maio trouxe novamente um conjunto de resultados desapontantes, mas, mais uma vez, é preciso cautela na interpretação destes dados", avisa Chris Williamson. Ainda assim, o economista-chefe da IHS Markit considera que não existem dúvidas de que o crescimento económico abrandou face ao ano passado, "especialmente em relação às exportações", devido ao aumento dos preços do petróleo e a pressão de subida dos salários.
Este mês o indicador fixou-se nos 54,1 pontos, menos um ponto do que em Abril (55,1). Isto significa que, apesar de se manter acima dos 50 pontos (expansão económica), o ritmo de crescimento da actividade económica na Zona Euro está a travar significativamente. Tal como mostra o gráfico, essa desaceleração tem sido visível há quatro meses consecutivos.
De acordo com o economista-chefe da IHS Markit, Chris Williamson, os números de Maio foram afectados por um "pouco usual elevado número de feriados" na Europa, o que permitiu fazer pontes e ter fins de semana prolongados. Para se retirar mais conclusões sobre o andamento da economia europeia, Williamson recomenda que se espere pelos dados de Junho, "que irão dar um sinal claro do actual crescimento subjacente".
"O PMI de Maio trouxe novamente um conjunto de resultados desapontantes, mas, mais uma vez, é preciso cautela na interpretação destes dados", avisa Chris Williamson. Ainda assim, o economista-chefe da IHS Markit considera que não existem dúvidas de que o crescimento económico abrandou face ao ano passado, "especialmente em relação às exportações", devido ao aumento dos preços do petróleo e a pressão de subida dos salários.