Notícia
Produção industrial na Zona Euro com menor subida em mais de um ano
Depois do boom de 2017, nota-se o abrandamento da economia europeia. Há mais de um ano que a produção industrial da Zona Euro não via uma aceleração tão pequena como a de Abril.
O Purchasing Managers' Index (PMI), indicador relativo à produção industrial, caiu 56,2 em Abril, um mínimo de Março de 2017. Os dados são da IHS Markit, avançados pela Bloomberg. É a quarta quebra consecutiva neste indicador.
"O sector da produção viu o crescimento enfraquecer no começo do segundo trimestre, mas não percamos de vista que o ritmo de expansão se mantém encorajadoramente sólido", comenta a IHS Markit, e reforça: "Apesar do crescimento ter abrandado em comparação com o início do ano, em Dezembro assistiu-se ao melhor desempenho em mais de 20 anos de recolha de dados".
"A incerteza aumentou dadas as preocupações relacionadas com guerras comerciais e com o Brexit", justifica a IHS Markit, fazendo ainda referência a entraves como as condições metereológicas severas.
Também esta quarta-feira, e tal como se esperava, o Eurostat revelou que a economia da Zona Euro abrandou no primeiro trimestre. O PIB cresceu 0,4% face aos últimos três meses do ano passado, o que representa o ritmo de crescimento em cadeia mais reduzido desde o terceiro trimestre de 2016.
Já na passada sexta-feira, dia 27 de Abril, Espanha, França e Reino Unido publicaram as primeiras estimativas para o andamento da actividade económica no primeiro trimestre, notando abrandamento. No mesmo dia, a direcção-geral da Economia e Finanças da Comissão Europeia (DGEcfin) anunciou uma quebra no indicador de clima económico da Zona Euro.
Na última reunião do Banco Central Europeu, os responsáveis concordaram que é necessário mais tempo para perceber se os dados mais recentes, que apontam para o abrandamento das economias europeias, são apenas uma tendência temporária ou se reflectem uma diminuição mais significativa ao nível da procura. No mesmo encontro, ficou decidido que as economias da zona-euro continuarão a receber estímulos do banco central pelo menos até Setembro, embora se espere que o programa termine até ao fim do ano.
"O sector da produção viu o crescimento enfraquecer no começo do segundo trimestre, mas não percamos de vista que o ritmo de expansão se mantém encorajadoramente sólido", comenta a IHS Markit, e reforça: "Apesar do crescimento ter abrandado em comparação com o início do ano, em Dezembro assistiu-se ao melhor desempenho em mais de 20 anos de recolha de dados".
Também esta quarta-feira, e tal como se esperava, o Eurostat revelou que a economia da Zona Euro abrandou no primeiro trimestre. O PIB cresceu 0,4% face aos últimos três meses do ano passado, o que representa o ritmo de crescimento em cadeia mais reduzido desde o terceiro trimestre de 2016.
Já na passada sexta-feira, dia 27 de Abril, Espanha, França e Reino Unido publicaram as primeiras estimativas para o andamento da actividade económica no primeiro trimestre, notando abrandamento. No mesmo dia, a direcção-geral da Economia e Finanças da Comissão Europeia (DGEcfin) anunciou uma quebra no indicador de clima económico da Zona Euro.
Na última reunião do Banco Central Europeu, os responsáveis concordaram que é necessário mais tempo para perceber se os dados mais recentes, que apontam para o abrandamento das economias europeias, são apenas uma tendência temporária ou se reflectem uma diminuição mais significativa ao nível da procura. No mesmo encontro, ficou decidido que as economias da zona-euro continuarão a receber estímulos do banco central pelo menos até Setembro, embora se espere que o programa termine até ao fim do ano.