Notícia
Economia espanhola contrai 0,5% no primeiro trimestre de 2021
O PIB espanhol recuou 0,5% nos primeiros três meses do ano. A queda é justificada pela situação pandémica no país e ainda pela tempestade Filomena, factores que tiveram peso no desempenho da economia.
A economia de Espanha contraiu 0,5% entre janeiro e março de 2021, face ao trimestre anterior, revelam os dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística do país. Tendo em conta a variação interanual, a variação do produto interno bruto (PIB) espanhol é mais acentuada, notando uma quebra de 4,3%.
Esta quebra na economia espanhola está ligada a vários factores, como a situação pandémica vivida no país e ainda a tempestade Filomena, que afetou Espanha no princípio de janeiro e paralisou vários pontos do país devido à neve. Com as restrições à circulação impostas em Espanha, os efeitos fizeram-se sentir em indicadores, como o consumo.
Entre janeiro e março, o consumo das famílias afundou 0,9%. As exportações cederam 0,1% e as importações cederam 1,3%. Por setores, a maior quebra foi registada na construção (-4,2%), na indústria manufatureira (-2,8%) e nas atividades profissionais, científicas e outras (-2,8%). A única subida significativa foi registada na área dos serviços, com o comércio, transporte e hotelaria (1,4%), um ponto inesperado, tendo em conta o decréscimo do turismo em Espanha. Também as atividades financeiras e seguros aumentaram 1,2% no trimestre.
O INE de Espanha contabiliza também que o emprego na economia, medido em horas trabalhadas, caiu 2% no arranque do ano, face ao trimestre anterior. Já os empregos equivalentes a tempo inteiro subiram 1,4%, devido ao efeito da queda do horário de trabalho a tempo inteiro.
Este mês, o Governo espanhol reduziu as previsões de crescimento económico para 2021. O executivo prevê um crescimento de 6,5%, menos sete décimas do que estimou em outubro passado. A revisão em baixa foi justificada com as consequências da terceira vaga de covid-19 e também pela tempestade Filomena.
Esta quebra na economia espanhola está ligada a vários factores, como a situação pandémica vivida no país e ainda a tempestade Filomena, que afetou Espanha no princípio de janeiro e paralisou vários pontos do país devido à neve. Com as restrições à circulação impostas em Espanha, os efeitos fizeram-se sentir em indicadores, como o consumo.
O INE de Espanha contabiliza também que o emprego na economia, medido em horas trabalhadas, caiu 2% no arranque do ano, face ao trimestre anterior. Já os empregos equivalentes a tempo inteiro subiram 1,4%, devido ao efeito da queda do horário de trabalho a tempo inteiro.
Este mês, o Governo espanhol reduziu as previsões de crescimento económico para 2021. O executivo prevê um crescimento de 6,5%, menos sete décimas do que estimou em outubro passado. A revisão em baixa foi justificada com as consequências da terceira vaga de covid-19 e também pela tempestade Filomena.