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Dijsselbloem sobre presidência do Eurogrupo: "Devemos gastar menos tempo a falar dos empregos dos políticos"

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, garantiu que só mais tarde decidirá uma eventual recandidatura ao cargo, e comentou que os políticos deveriam preocupar-se mais com os empregos dos cidadãos do que com os seus próprios.

Bloomberg
04 de Setembro de 2014 às 09:43
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Numa altura em que se fala com muita insistência sobre a possibilidade de o actual ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, ser o próximo presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro, Dijsselbloem, questionado esta quinta-feira, 4 de Setembro, sobre o assunto, durante um debate na comissão de assuntos económicos do Parlamento Europeu, recordou que o seu actual mandato só termina em meados do próximo ano, considerando por isso prematura a discussão.

 

"O meu mandato termina em Julho do próximo ano, e estou determinado a cumpri-lo. Não há qualquer razão para não o fazer. E uma decisão sobre se vou ser candidato outra vez será tomada mais tarde, acho que ainda é demasiado cedo. Penso que devemos gastar menos tempo a falar dos empregos dos políticos, e mais tempo a discutir emprego para os nossos concidadãos", declarou.

 

No final da cimeira extraordinária celebrada no passado sábado em Bruxelas, na qual foram escolhidos o novo presidente do Conselho (Donald Tusk) e a nova chefe de diplomacia da União Europeia (Federica Mogherini), Herman Van Rompuy explicou que o cargo de presidente do Eurogrupo não fez parte do pacote de designações para os altos cargos da União, já que essa não é uma competência do Conselho.

 

Lembrando que, de qualquer forma, o actual presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro, o holandês Jeroen Dijsselbloem ainda tem "quase um ano de mandato pela frente", o ainda presidente do Conselho Europeu sublinhou que, quando chegar a altura, a escolha do presidente do Eurogrupo não cabe ao Conselho, mas sim ao próprio Eurogrupo, razão pela qual o assunto nem foi discutido entre os líderes europeus.

 

Ainda assim, admitiu saber que "a chanceler alemã, Angela Merkel, e outros países da zona euro" apoiam Luis de Guindos para assumir a presidência do Eurogrupo, à qual, no entanto, o holandês Dijsselbloem admite então recandidatar-se.

 

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