Notícia
Desigualdade de rendimento na UE é das mais baixas do G20
Está longe de ser perfeita, mas os números mostram que a desigualdade de rendimento na União Europeia é das mais baixas entre as economias do G20.
O Eurostat divulgou esta quarta-feira, dia 11 de Julho, uma nova publicação onde coloca a União Europeia em perspectiva. Para o fazer compara a economia europeia com as dos países do G20. Uma das conclusões do relatório "The UE in the world" é que os 28 Estados-membros têm, em média, uma desigualdade de rendimento inferior àquela registada nas principais economias do mundo. Do outro lado da barricada está a África do Sul e os EUA.
"A mais ampla desigualdade na distribuição do rendimento foi encontrada na África do Sul, enquanto a UE a 28 e a Coreia do Sul têm a distribuição mais equitativa", assinala o gabinete de estatísticas europeus. Os dados (ver gráfico) mostram a proporção do rendimento recebido pelos 20% da população com maiores rendimentos, pelos 20% com menos rendimentos e pelos restantes no intermédio, que representa aquela que é chamada 'classe média'.
A União Europeia e a Coreia do Sul destacam-se por serem, no G20, as economias onde os que mais ganham, ganham menos do que nas restantes regiões, representando menos de 40% do rendimento total.
O caso extremo oposto é o da África do Sul onde 68,9% do total do rendimento está nas mãos dos 20% com mais rendimento. Numa dimensão menor, países como o Brasil, México ou mesmo os Estados Unidos registam também elevados graus de desigualdade, tendo em conta este indicador.
Os países do bloco europeu destacam-se também por serem os que mais gastam em protecção social em percentagem do PIB. A despesa pública deste tipo na UE estava perto dos 30%. Em comparação com o G20, apenas no Japão a despesa com protecção social representa mais de 20% do PIB. Abaixo desse limiar estão os EUA, a Austrália, o Canadá, a Turquia e a Coreia do Sul.
Este dado tende a relacionar-se com a taxa de pobreza. Pelo menos no caso da União Europeia isso verifica-se: a UE regista a taxa de pobreza (17,3%) mais baixa entre os países do G20. A taxa de pobreza mais elevada (acima dos 30%) é registada pela China e pela África do Sul.
União Europeia foi quem produziu mais leite
O relatório percorre uma série de indicadores económicos onde compara a realidade europeia com a das restantes principais economias do mundo. Um desses casos é a produção de alimentos.
De acordo com os dados compilados pelo Eurostat, a União Europeia detinha a maior produção de leite em 2016 entre os países do G20 tanto em valor absoluto como em termos relativos quando comparado com o tamanho da população. No total, a UE produziu 169 milhões de toneladas de leite, seguida pela Índia (159 milhões de toneladas) e pelos EUA (96 milhões de toneladas).
Já no que toca à produção de carne é a Austrália quem lidera, em termos relativos, face ao tamanho da sua população. Apesar disso, em termos absolutos, a maior parte da carne foi produzida na China (mais de 25% do total mundial).
Ao todo foram produzidos 2,4 vezes mais leite do que carne. Por outras palavras, estes números traduzem-se numa produção de 107 quilogramas de leite e 44 quilogramas de carne por habitante.
A União Europeia e a Coreia do Sul destacam-se por serem, no G20, as economias onde os que mais ganham, ganham menos do que nas restantes regiões, representando menos de 40% do rendimento total.
Os países do bloco europeu destacam-se também por serem os que mais gastam em protecção social em percentagem do PIB. A despesa pública deste tipo na UE estava perto dos 30%. Em comparação com o G20, apenas no Japão a despesa com protecção social representa mais de 20% do PIB. Abaixo desse limiar estão os EUA, a Austrália, o Canadá, a Turquia e a Coreia do Sul.
Este dado tende a relacionar-se com a taxa de pobreza. Pelo menos no caso da União Europeia isso verifica-se: a UE regista a taxa de pobreza (17,3%) mais baixa entre os países do G20. A taxa de pobreza mais elevada (acima dos 30%) é registada pela China e pela África do Sul.
União Europeia foi quem produziu mais leite
O relatório percorre uma série de indicadores económicos onde compara a realidade europeia com a das restantes principais economias do mundo. Um desses casos é a produção de alimentos.
De acordo com os dados compilados pelo Eurostat, a União Europeia detinha a maior produção de leite em 2016 entre os países do G20 tanto em valor absoluto como em termos relativos quando comparado com o tamanho da população. No total, a UE produziu 169 milhões de toneladas de leite, seguida pela Índia (159 milhões de toneladas) e pelos EUA (96 milhões de toneladas).
Já no que toca à produção de carne é a Austrália quem lidera, em termos relativos, face ao tamanho da sua população. Apesar disso, em termos absolutos, a maior parte da carne foi produzida na China (mais de 25% do total mundial).
Ao todo foram produzidos 2,4 vezes mais leite do que carne. Por outras palavras, estes números traduzem-se numa produção de 107 quilogramas de leite e 44 quilogramas de carne por habitante.