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Marcelo: Se Portugal não corrigir assimetrias regionais até 2023, “falhámos como país”

Marcelo Rebelo de Sousa estabelece a próxima legislatura como meta para Portugal acabar com as desigualdades entre o interior e o litoral do país. “Se não formos capazes, falhámos como país”, alerta Marcelo Rebelo de Sousa, num texto de opinião no jornal Público.

A tragédia em Pedrógão Grande foi há um ano.
16 de Junho de 2018 às 09:49
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"Se não formos capazes, falhámos como país" é o título de um artigo de opinião assinado por Marcelo Rebelo de Sousa, publicado este sábado, 16 de Junho, no diário Público, onde defende que, até 2023, Portugal tem de conseguir mudar os desequilíbrios entre o litoral e o interior.

Um ano depois da tragédia de Pedrógão Grande, o Presidente da República estabelece assim a próxima legislatura como meta para que sejam resolvidas as assimetrias regionais que existem no país.

 

"Até ao fim da próxima legislatura se perceberá se somos ou não capazes de corrigir as assimetrias existentes, de ultrapassar as desigualdades que teimam em permanecer", escreve Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Sobre o que se passou há um ano, o chefe de Estado diz que é importante "retirar lições" do que falhou.

 

"Falhou por razões estruturais, falhou por razões conjunturais, falhou por motivos que se prendem com sistemas, orgânicas, políticas. Falhou também, eventualmente, no que diz respeito à intervenção dos seres humanos, concretos", afirma Marcelo.

 

Agora, diz Marcelo, é preciso olhar para os "portugáis desconhecidos, que estão "longe do pensamento daquilo que tem sido o Portugal dominante. Dominante na comunicação social, dominante na economia, dominante na sociedade, dominante na política", enfatiza o chefe de Estado.

 

Para Marcelo, falhar a meta de 2023 para corrigir as assimetrias regionais existentes em Portugal é perder "uma oportunidade histórica" e condenar "alguns portugáis a serem muito ignorados, muito esquecidos, muito menosprezados e isso significa que falhámos como país".

 

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