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Marcelo considera próxima legislatura "essencial" para redução das desigualdades no país
A "legislatura que começa para o ano e vai até 2023 é essencial para se perceber se conseguimos reduzir ou não as desigualdades que existem em termos territoriais" no país, disse Marcelo.
O Presidente da República disse hoje, em Santarém, que a legislatura de 2021 a 2023 "é essencial para se perceber" se o país consegue reduzir as desigualdades territoriais actualmente existentes.
Marcelo Rebelo de Sousa falava durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, que inaugurou ao princípio da tarde e que decorre até dia 10 no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém.
"Não pode haver vários ‘portugais’, a várias velocidades, dentro de Portugal. Não é possível, porque se isso continuasse para o futuro, que não vai continuar, isso atrasava o país todo. É uma ilusão pensar que havia uma parte do país que podia avançar e o resto ficava para trás. Isso não existe. Estamos no mesmo barco", declarou.
Para o Presidente da República está é "uma aposta" para o período do próximo quadro comunitário, de 2021 a 2027, mas que "começa já".
"Até digo mais, a legislatura que começa para o ano e vai até 2023 é essencial para se perceber se conseguimos reduzir ou não as desigualdades que existem em termos territoriais" no país, disse, frisando a sua convicção de que esse objetivo será atingido.
Já de manhã, no Encontro Nacional de Associações Juvenis, no Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a que não seja esquecido o objetivo de "mais igualdade e mais justiça".
"Temos uma sociedade ainda muito desigual. Há vários portugais que são esquecidos. E nós não precisamos de esperar por tragédias para nos lembrarmos desses portugais. Devemos antecipar, prevenir, para não ter de remediar", pediu.
Ao final do dia, o Presidente vai estar na 15.ª edição do "Serralves em Festa!", na Fundação de Serralves, no Porto.