Em Maio registaram-se menos 8.600 pedidos do subsídio de desemprego no Reino Unido, para um total de 1,51 milhões, deixando a taxa de desemprego em 4,5%, segundo o departamento nacional de estatística. É o sétimo mês consecutivo que os pedidos diminuem.

Também o número de desempregados registou uma queda, em cerca de 5.000, de Fevereiro a Abril, para 2,51 milhões, o que se traduziu numa taxa de 7,8%. O número de empregados subiu em 24.000 no país, de acordo com a Bloomberg.

Os dados mais recentes revelam que a economia está a ganhar ímpeto, depois de um regresso ao crescimento no primeiro trimestre do ano, e as sondagens sugerem que as empresas planeiam contratar trabalhadores nos próximos meses.

Ainda assim, o mercado do trabalho poderá ser lento a responder, depois de mostrar alguma flexibilidade no último ano, enquanto o Reino Unido lutava para evitar outra recessão.

“O mercado do trabalho parece estar a melhorar moderadamente”, afirmou Peter Dixon, economista do Commerzbank. “Poderemos observar uma melhoria na produção com um futuro aumento do emprego”.

A perspectiva para o emprego mantém-se “firmemente positiva”, com a construção a emergir da recessão que afectou o sector ao longo dos últimos cinco anos, segundo uma sondagem da Manpower.

Contudo, a economia ainda enfrenta alguma turbulência face à recessão na Zona Euro, o mercado para onde o Reino Unido mais exporta. Além disso, as empresas que optaram por diminuir os salários em vez de recorrer aos despedimentos, para moderar os custos, podem querer aumentar a produtividade antes de voltarem a contratar.

No sector público o emprego caiu 22.000 no primeiro trimestre para 5,7 milhões, o número mais baixo desde Dezembro de 2001. No sector privado o emprego aumentou 46.000 para 24,1 milhões.