O PSI-20, principal índice do mercado português continua esta sessão de quarta-feira a subir, invertendo a tendência de abertura e das últimas duas sessões, encontrando-se a apreciar 0,49% para 5.795,22 pontos, com 16 cotadas em alta e quatro em queda.

Na Europa, as bolsas também avançam depois de dois dias em queda, impulsionadas pela actividade ao nível das fusões e aquisições, que estão a compensar a preocupação em torno do não aumento da expansão monetária por parte dos bancos centrais.

No Reino Unido, os pedidos para o subsídio de desemprego diminuíram pelo sétimo mês consecutivo, enquanto na Alemanha o Tribunal Constitucional continua a discutir a legalidade do programa do BCE que Portugal pretende adoptar.

Também o proteccionismo registou o nível mais elevado desde o início da crise, segundo a Global Trade Alert, uma organização criada em 2009 por Simon Evenett, professor da Universidade de St. Gallen, na Suiça.

Por fim, a produção à saída das fábricas na Zona Euro subiu em Abril face ao mês anterior, surpreendendo os economistas pela positiva. Já em Portugal, o indicador sofreu a terceira maior queda da União Europeia, embora tenha registado a quarta maior subida em termos homólogos.

O BPI reviu em alta o preço-alvo de 13 cotadas da bolsa de Lisboa, tendo definido, no PSI-20, o BCP e a Sonae como aquelas que têm maior margem de progressão. Entre as cotadas do índice nacional, a PT foi a mais castigada. EDP Renováveis e Altri saíram da “core list” do banco.

A EDP é a empresa que mais está a contribuir para manter o PSI-20 em terreno positivo, estando a avançar 1,03% para 2,545 euros. Também a Jerónimo Martins está em bom plano, a apreciar 0,81% para 16,10 euros.

Na banca, BPI, BES e Banif estão a avançar, ao contrário do BCP que lidera as perdas da bolsa nacional. O BPI avança 0,72% para 0,979 euros e o BES 0,41% para 0,735 euros. O Banif sobe 2,08% para 0,098 euros.

As telecomunicações estão também em bom plano, com a PT a comandar os ganhos, avançando 1,20% para 3,208 euros. A Zon sobe 1,44% para 3,451 euros, e a Sonaecom aprecia 0,32% para 1,553 euros.

A impedir maiores ganhos do índice português está, como já foi dito, o BCP, que desliza 0,99% para 0,10 euros, mas também a Galp, que deprecia 0,28% para 12,41 euros.